Uma rede de agentes especializados vai apoiar as iniciativas de empreendedorismo nos 19 concelhos da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, ao abrigo de um protocolo firmado hoje com o Instituto Pedro Nunes (IPN).
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Numa primeira fase deste projeto, foram selecionadas e vão ser apoiadas 30 ideias, de um total de 92 candidaturas em diferentes áreas apresentadas por empresários ao programa ‘Região de Coimbra Empreende +’, promovido pela CIM com apoio de fundos europeus.
Os projetos selecionados serão acompanhados por 37 agentes locais de empreendedorismo (ALE) que trabalharão nos diversos municípios da CIM da Região de Coimbra, presidida por Emílio Torrão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
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Na cerimónia de assinatura do protocolo, o presidente do IPN, João Gabriel Silva, salientou a importância de a IPN Incubadora “colaborar no desenvolvimento e promover o espírito empreendedor da região”.
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Este contributo da instituição “está em linha com a missão” do Instituto Pedro Nunes, da Universidade de Coimbra (UC), sublinhou.
“Só espero que isso se intensifique mais no futuro”, acrescentou João Gabriel Silva, ex-reitor da UC.
Emílio Torrão, por seu turno, afirmou que o acordo celebrado “é o primeiro passo para aquilo que se prevê ser um esforço conjunto, com o objetivo claro de apoiar os empreendedores (…), através do projeto ‘Região de Coimbra Empreende +’, como parte da visão estratégica de desenvolver o tecido empresarial” do território.
“Temos plena consciência de que a capacitação de uma rede de agentes de interface local [ALE] e a implementação de um conjunto concertado de ações estimulam o potencial empreendedor e de inovação local na Região de Coimbra. Este apoio a novas iniciativas empresariais ou empresas em fase de arranque permitirá estimular as suas possibilidades de sucesso no futuro”, frisou o autarca.
Com esta iniciativa, corroborou o secretário executivo da CIM, Jorge Brito, vai-se “ajudar a consubstanciar uma rede, algo que é muito importante” neste processo.
Jorge Brito realçou que a CIM e o IPN “têm procurado trabalhar numa lógica bilateral”, uma cooperação que as duas entidades vão prosseguir a fim de “ajudarem a atrair e fixar talentos” na Região de Coimbra.
Emílio Torrão defendeu, por outro lado, que, “para que os projetos vinguem no mundo empresarial, importa haver esta aterragem suave”, com apoio da IPN Incubadora e a ação dos 37 ALE que estão neste momento a ser formados.
Entre maio e junho, ainda no âmbito do projeto, foram realizadas “sessões de estímulo” nos 19 municípios da CIM, revelou o diretor executivo da IPN Incubadora, Paulo Santos.
“No fundo, o objetivo é criar riqueza para toda a região”, adiantou, propósito que foi reiterado pelo vice-presidente do IPN, Amílcar Cardoso.
Segundo o protocolo, a despesa elegível da IPN Incubadora, aprovada ao abrigo do “Região de Coimbra, Empreende+”, ascende a 226.189,95 euros, montante que conta com um incentivo de 85%, que ronda os 192.261 euros.
“A CIM (…) compromete-se a apoiar financeiramente a IPN Incubadora num montante equivalente aos 15% de comparticipação privada da sua responsabilidade, no valor máximo de 33.928,49 euros”, como estabelecido pelas duas partes.
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