As instalações da PSP da Figueira da Foz, que integraram um antigo quartel militar e que há mais de 30 anos não são intervencionadas, poderão entrar em obras em 2014, disse hoje o diretor nacional daquela polícia.
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“Houve aqui um desinvestimento, não só nestas instalações, mas a nível nacional, que o senhor ministro [da Administração Interna] tem referido bastas vezes. E o caso deste edifício da Divisão da PSP da Figueira da Foz é ilustrativo da situação a que chegámos”, disse hoje à agência Lusa o superintendente Paulo Valente Gomes.
De acordo com o diretor nacional da PSP, embora o edifício da PSP da Figueira da Foz não integre o leque, a nível nacional, de instalações “em quase derrocada”, exige uma intervenção “rápida e importante”, já que não teve manutenção e obras durante mais de 30 anos.
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“Estamos a estudar, não está ainda fechado, diferentes possibilidades de encontrar financiamento para uma intervenção mais profunda nestas instalações”, frisou.
Paulo Valente Gomes aponta 2014 para o início de uma reabilitação faseada, não só ao nível das condições de atendimento ao público nas três esquadras (geral, investigação criminal e trânsito) da divisão policial da Figueira da Foz, como também nas condições de vida e trabalho dos cerca de 120 efetivos que ali prestam serviço.
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Também o presidente da Câmara Municipal, João Ataíde, assumiu que as atuais instalações estão “desatualizadas e um pouco degradadas” e que nos dias de hoje “já não obedecem aos requisitos de conforto e comodidade dos serviços públicos”.
João Ataíde manifestou ainda a disponibilidade da autarquia em ajudar a PSP “a enquadrar as linhas de financiamento” necessárias à requalificação do edifício.
“Interessa ter uma polícia bem acomodada, com uma linha de atendimento moderna, porque permite uma maior proximidade à comunidade”, afirmou o autarca.
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