Crimes

“Índios” contra “Amarelos”. Conheça as famílias envolvidas no tiroteio de Viseu

Notícias de Coimbra | 6 meses atrás em 27-12-2024

O tiroteio desta sexta-feira, 27 de dezembro, foi o culminar de um conjunto de ameaças que envolvem duas famílias conhecidas como “Índios” e “Amarelos”.

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Os “Índios” são naturais da freguesia de Ribamondego, no concelho de Gouveia (distrito da Guarda), enquanto os “Amarelos” moravam no Bairro Verde, concelho da Régua, mas nos últimos tempos mudaram-se para um acampamento em Repeses, concelho de Viseu.

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Os problemas começaram numa festa em Ribamondego, onde se registaram agressões à martelada. Logo na altura, prometeu-se vingança.

Esta sexta-feira, e depois de alguns dias antes terem sido registados alguns problemas na entrada de um dos supermercados do concelho viseense, os membros das duas famílias desavindas encontraram-se no interior do centro comercial Palácio do Gelo.

Após um “bate boca” entre os elementos dos “Índios” e dos “Amarelos”, seguido de agressões, um dos elementos dos “Amarelos” – José Carlos, de 33 anos – pegou uma arma e disparou contra duas mulheres e um homem.

A única vítima mortal é uma mulher de 44 anos da família dos “Índios” e que acabou por falecer no Hospital Distrital.

As outras duas pessoas envolvidas sofreram ferimentos de menor gravidade. O autor dos disparos fugiu num Audi A4 cinzento de 2005 e, ao que tudo indica, a viatura estará no nome da esposa.

Em declarações à Sic Notícias, o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, salientou que a ocorrência resultou de uma discussão familiar no interior do centro comercial e que o tiroteio ocorreu no exterior.

A diretora do Palácio do Gelo, Cristina Lopes, salientou à Lusa, pelas 21:00, que o centro comercial está a funcionar normalmente, com a exceção da porta de acesso junto à qual ocorreu o tiroteio, que se encontra encerrada.

“Lá dentro funciona tudo normalmente. A equipa de segurança do centro comercial foi a primeira a chegar e prestou a primeira ajuda, porque estão treinados para isso mesmo, ajudar a comunidade”, frisou Cristina Lopes, acrescentando que o espaço tem no interior e exterior sistema de vídeo vigilância e que as imagens serão facultadas às autoridades se foram solicitadas.

Para o local foram destacados elementos da PSP e da Polícia Municipal de Viseu, estando agora a Polícia Judiciária com a investigação.

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