Incêndios: Vila Nova de Poiares começa a recuperar lentamente

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 14-01-2018

 As feridas do incêndio de 15 de outubro de 2017 em Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, ainda continuam à vista e algumas delas ainda não vão estar “saradas” neste verão, segundo o presidente do município.

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Em declarações à agência Lusa, o autarca João Miguel Henriques salienta que o concelho sofreu prejuízos em equipamentos e infraestruturas municipais na ordem dos 700 mil euros, dos quais ainda estão a ser ultimados os projetos de reabilitação para se candidatarem aos instrumentos financeiros disponibilizados pelo Governo.

“Desde a sinalética, aos contentores do lixo e marcação de estradas, até ao complexo de piscinas da Fraga e parque de merendas das Medas, muitos equipamentos e infraestruturas foram afetadas”, refere o presidente da Câmara.

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Neste verão, sublinhou, ainda não vai ser possível ter em funcionamento pleno o complexo das piscinas naturais da Fraga, junto à Estrada Nacional 17, que registou um prejuízo na ordem dos 250 mil euros.

O complexo de lazer da Fraga era constituído por seis piscinas naturais e espaços de recreio e lazer, zonas de sombra, bar de apoio e esplanada, que arderam completamente, e estava em funcionamento desde o verão de 2013.

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“No próximo verão não é possível funcionar com as mesmas condições. A expectativa é a de que em 2019 funcione com os novos equipamentos”, disse o autarca.

Segundo João Miguel Henriques, houve 60 casas destruídas pelo fogo, a maioria delas devolutas ou de segunda habitação, que não têm, para já, direito a apoios do Governo, embora 10 fossem de primeira habitação.

Neste momento, cinco casas com prejuízos abaixo dos 5.000 euros estão recuperadas, faltando aquelas que estão acima dos 25 mil euros.

O fogo de 15 de outubro, que consumiu cerca de 70% do município de Vila Nova de Poiares, atingiu também diversas explorações agrícolas e empresas do setor florestal, que perderam viaturas e maquinaria pesada, além da matéria-prima, que ainda não foram apoiadas.

De acordo com o presidente da Câmara, “seguramente” foram apresentadas mais de uma centena de candidaturas pelos pequenos agricultores do concelho, cujos apoios começaram a ser pagos na quarta-feira.

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