Coimbra

Incêndios: Ministro da Administração Interna “atento” e “vigilante”

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 01-10-2018

O ministro da Administração Interna (MAI) Eduardo Cabrita disse hoje estar “atento” e “vigilante” a exemplo do sistema de Proteção Civil nacional, devido ao aumento do risco de incêndio rural nos próximos dias.

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Questionado pelos jornalistas, à margem de uma cerimónia de compromisso de honra de 340 novos guardas da GNR, que hoje decorreu na Figueira da Foz, sobre se está preocupado depois de a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) ter colocado 13 distritos em alerta vermelho devido ao calor esperado para os próximos dias, Eduardo Cabrita disse estar “sobretudo atento” e “vigilante”.

“O sistema de Proteção Civil tem provado que se reorganizou, que merece a confiança dos portugueses. E por isso, até final de setembro, tivemos cerca de 43% menos de ocorrências do que na média dos últimos dez anos e temos menos 63% de área ardida relativamente à média dos últimos 10 anos”, argumentou o ministro.

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“Mas como a experiência dramática de outubro do ano passado nos demonstrou, temos de estar plenamente e permanentemente atentos”, avisou Eduardo Cabrita.

O Governo determinou na semana passada o prolongamento até 15 de outubro da “capacidade máxima” do dispositivo de combate a fogos florestais e também o prolongamento de uma força “extremamente reforçada” de 53 meios aéreos, “35 a mais do que na altura equivalente do ano passado”, disse Eduardo Cabrita.

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O ministro afirmou ainda que as condições meteorológicas para os próximos dias “confirmaram” a previsão e a partir das 18:00 de hoje, 13 distritos do continente, Portalegre e 12 a norte do Tejo, estão em alerta especial vermelho”.

Eduardo Cabrita disse ainda que o alerta vermelho decorre da avaliação que é feita pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.

“Há uma avaliação rigorosa, científica, que face à melhor informação disponível, determina o nível de prontidão do dispositivo para que ele possa continuar a fazer aquilo que temos feito ao longo deste ano: mais de 10 mil ocorrências, a grande notícia é que muito poucas foram notícia”, observou o ministro.

A ANPC colocou hoje 13 distritos em alerta vermelho, o mais grave de quatro níveis, devido ao aumento do risco de incêndio rural provocado pelo calor esperado para os próximos dias, medida que vigora até às 23:59 de quarta-feira, 03 de outubro.

Os distritos que estão agora no nível máximo de alerta são Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Porto, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Simultaneamente, a ANPC elevou para nível laranja de alerta – o segundo mais grave – os distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa e Setúbal.

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