Região

Incêndios: Duas frentes ativas na Lousã. Há aldeias evacuadas

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 horas atrás em 15-08-2025

O incêndio florestal em curso na serra da Lousã, no distrito de Coimbra, tem duas frentes ativas, uma delas em direção à localidade de Vilarinho e ao concelho de Góis, disse o presidente do município.

Em declarações à Lusa, Luís Antunes considerou que a situação na Lousã “é ainda muito preocupante”, com “dois pontos principais de preocupação”.

A frente que lavra para norte, em relação à origem do incêndio, na povoação de Candal, que deflegrou ao início da tarde de quinta-feira, dirige-se para Vilarinho, mas ainda está longe de povoações, mantendo-se na cumeada da serra, indicou.

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No entanto, a exemplo do sucedido na quinta-feira, quando foram evacuadas oito aldeias, por precaução, na manhã de hoje foram dadas indicações para retirar preventivamente de casa moradores das localidades mais próximos das chamas “e que podem vir a estar na linha de progressão do incêndio”, declarou o autarca.

Foi o caso das localidades de Cabanões, Póvoa de Fiscal e Fiscal (esta situada a dois quilómetros do núcleo urbano da sede do município), entre outras.

A outra zona a concentrar a atenção dos operacionais no terreno localiza-se junto à ribeira de São João, (situada abaixo da aldeia da Cerdeira) e que corre serra abaixo até à Senhora da Piedade, zona turística onde se situa um santuário, praia fluvial e o Castelo da Lousã, e que já tinha sido fechada na quinta-feira.

Nas aldeias de xisto evacuadas aquando da deflagração do incêndio, como o Talasnal, “que tem uma vocação turística significativa”, os turistas foram retirados, ficando apenas os proprietários das casas.

Luís Antunes vincou que as aldeias foram salvaguardadas pelos bombeiros no terreno, não existindo, aparentemente, danos em habitações, tendo a progressão do incêndio também sido travada no Trevim, o ponto mais alto da serra, a 1.205 metros de altitude, impedindo que se propagasse ao concelho de Castanheira de Pêra, já no distrito de Leiria

De acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 11:40 o incêndio da serra da Lousã estava a ser combatido por 301 operacionais, apoiados por 87 viaturas e cinco meios aéreos.

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