O incêndio da Lousã, no distrito de Coimbra, já não tem qualquer frente ativa e entrou em fase de consolidação e vigilância aos reacendimentos, informou hoje a câmara municipal.
Numa informação divulgada hoje pelas 09:30, na sua página de Facebook, o município da Lousã refere: “já não temos frentes ativas”.
Contudo, diz que se mantêm no terreno “os trabalhos de consolidação e de vigilância de reacendimentos”.
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“Está reaberta a circulação na EN342. Mantém-se a interdição na EN236 e a Estrada de Cacilhas / Hortas (acesso às aldeias)”, lê-se ainda na nota.
A autarquia apela ainda a toda a população para evitar comportamentos de risco e deslocações às zonas afetadas, permitindo que as equipas de emergência desenvolvam o seu trabalho de forma eficaz e segura.
Este incêndio deflagrou ao início da tarde de quinta-feira junto à povoação do Candal, no concelho da Lousã.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio em curso em povoamento florestal em Candal, na União de Freguesias de Lousã e Vilarinho, pelas 10:00, mobilizava 508 operacionais e 160 meios terrestres e um meio aéreo.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta, em vigor até domingo.
Os fogos provocaram um morto e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.
Segundo dados oficiais provisórios, até 16 de agosto arderam 139 mil hectares no país, 17 vezes mais do que no mesmo período de 2024. Quase metade desta área foi consumida em apenas dois dias desta semana.
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