Coimbra

Incêndio de Albergaria-a-Velha está dominado. Populações regressam às suas casas

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 06-09-2019

 

 
 
O presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, garantiu hoje que o incêndio que lavra desde quinta-feira em alguns pontos do concelho está “dominado” e que as populações já estão a regressar às suas habitações.

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“Felizmente, ao fim destes dois dias, damos praticamente como circunscrito o incêndio”, disse o autarca.

Em declarações aos jornalistas, no ponto de operações em Albergaria-a-Velha, António Loureiro agradeceu aos cerca de 600 operacionais que estiveram, durante estes dois dias, a combater as chamas e a “defender as pessoas e o nosso património ambiental”.

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“Os meios aéreos ainda continuam a operar. Foram uma grande ajuda, mas não nos podemos esquecer daqueles que tiveram estas 48 horas no terreno com um fator negativo que foi o vento, o maior inimigo”, frisou.

Questionado sobre qual seria a previsão para os próximos dias, o autarca adiantou que o cenário será “complicado”, e “desafiante” para os bombeiros, uma vez que a área ardida em Albergaria-a-Velha e Águeda ultrapassa os dois mil hectares.

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“Temos aqui uma área de dois mil hectares, mais os 500 hectares de Águeda, 2.500 hectares no seu total, onde vai ser necessário uma atividade de vigilância maior e uma atividade de disponibilidade dos bombeiros para responder aos reacendimentos”, referiu.

O autarca adiantou ainda que a área envolvente às habitações de vários pontos do concelho já foi analisada e que, neste momento, as populações já começam a regressar às suas casas.

Os vários incêndios foram considerados dominados ou controlados ao início da noite de quinta-feira, mas reacendimentos ocorridos de madrugada devido aos ventos fortes levaram ao corte da circulação na A1, entre Estarreja e Aveiro Sul e na A25, junto ao nó do Carvoeiro, bem como a condicionar o IC2 entre Águeda e Albergaria-a-Velha.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ativou meios aéreos, que começaram a atuar em Albergaria-a-Velha, apesar de “alguns constrangimentos devido ao vento”, por força das condições meteorológicas adversas e ao início da manhã participavam no combate às chamas cerca de 600 bombeiros, de várias corporações do país.

Para a zona foram mobilizados sete meios aéreos e as Forças Armadas enviaram para o distrito de Aveiro três máquinas de rasto do Exército, “para apoiarem na abertura de caminhos que facilitem o acesso dos operacionais que combatem os incêndios”.

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