Portugal

Incêndio corta A41 entre Paços de Ferreira e Espinho

Notícias de Coimbra com Lusa | 21 horas atrás em 30-07-2025

A Autoestrada 41 (A41), no distrito do Porto, foi cortada hoje ao início da tarde entre Paços de Ferreira e Espinho, em ambos os sentidos, indicou a GNR, numa atualização das vias interditadas devido aos incêndios rurais.

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A A41 é também denominada CREP – Circular Regional Exterior do Porto.

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O balanço refere-se à situação às 12:30, segundo a nota divulgada, e mantém os dois cortes anteriormente registados na Estrada Nacional 225 (EN225), entre Alvarenga/Nespereira e Vila Viçosa – Travanca, no distrito de Aveiro, e na EN18, entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (Portalegre).

Em diferentes localidades das regiões Norte, Centro e Alentejo foram nos últimos dias evacuadas povoações, por prevenção, com os autarcas a pedirem mais meios operacionais para o terreno. Alguns bombeiros ficaram feridos sem gravidade durante as operações e houve também moradores assistidos.

Cerca de três mil operacionais das forças de segurança e socorro estão mobilizados hoje, ao início da tarde, para o combate às chamas em diferentes distritos, sendo o fogo rural de Arouca, no distrito de Aveiro (que deflagrou na segunda-feira e passou para o concelho de Castelo de Paiva), o que mobiliza mais meios, com mais de 770 operacionais.

Em Ponte da Barca (distrito de Viana do Castelo), o fogo que lavra desde sábado em área do Parque Nacional da Peneda-Gerês e hoje mobiliza perto de 400 operacionais passou de manhã para o município de Terras de Bouro, no distrito de Braga.

O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, afirmou hoje que o Governo está a fazer o necessário para garantir a disponibilidade de 76 meios aéreos, insistindo que o contributo destes meios para apagar incêndios depende das características dos fogos.

A GNR aproveita no comunicado para apelar “ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios”, pedindo que se abstenham de praticar atividades consideradas de risco, como a realização de fogo junto a áreas florestais, e sigam as indicações das autoridades que se encontram no terreno.

Pede ainda que se evite a colocação de veículos nas vias utilizadas pelas viaturas de socorro, para não prejudicar o acesso aos locais de combate, bem como deslocações para as zonas dos incêndios, se não estiver envolvido no combate.

Grande parte do interior norte e do centro do país estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Esta previsão abrange sobretudo os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.

De acordo com o IPMA, a situação de perigo máximo de incêndio rural irá manter-se nos próximos dias nas mesmas regiões, agravando-se em alguns concelhos do Algarve.

“As queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal. A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interditada sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”, recorda a GNR.

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