Um incêndio de grandes proporções destruiu a serração da ARCIL, na Lousã, na tarde deste sábado, 27 de setembro, mobilizando várias corporações de bombeiros.
Jorge Lima, comandante dos Bombeiros Voluntários de Serpins, deu detalhes sobre a operação e os trabalhos de rescaldo.
“Em primeira instância chegaram os Bombeiros Municipais da Lousã, por uma questão de proximidade, verificaram que era a serração da ARCIL e que nesse momento já estaria praticamente tomada pelas chamas”, explicou.
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Questionado sobre a extensão dos danos, Jorge Lima confirmou: “Totalmente destruída. O edifício principal onde operava a serração ficou completamente destruído.”
Haveria registo de um ferido, mas não se veio a confirmar.
Atualmente, os bombeiros continuam a realizar trabalhos no local. “Nesta altura já estamos numa fase de rescaldo, estamos a fazer o arrefecimento e a remoção de resíduos num silo, que tinha resíduos da transformação da madeira… e neste momento é o que nos falta”, relatou.
“Estamos a fazer a separação de alguma madeira que foi consumida pelas chamas para um terreno anexo, para que não haja qualquer continuidade nem com os edifícios vizinhos, nem com o restante equipamento da fábrica, dos escritórios que não foram consumidos”, detalhou.
A intervenção mobilizou meios dos Bombeiros Voluntários de Serpins, Municipais da Lousã e Voluntários de Miranda do Corvo. A direção da ARCIL adiantou que os danos materiais e a quantidade de material perdido serão avaliados.
O incêndio deflagrou na tarde deste sábado, mesmo em frente ao cemitério, na vila da Lousã, e consumiu por completo a serração da ARCIL, incluindo edifícios e equipamentos essenciais para a produção.
Veja aqui o vídeo.
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