Vamos
Inaugurado o espaço «MaYorca» para promoção do arroz-doce e do arroz carolino na Figueira da Foz

Foi inaugurado na tarde do passado sábado, dia 7 de junho, no Largo da Feira Velha, o espaço «MaYorca», que tem como objetivos a divulgação do Arroz-Doce de Maiorca e a promoção do Arroz Carolino do Baixo Mondego.
O espaço, que irá abrir todos os sábados, das 10h00 às 13h00, até final do mês de setembro, irá promover a venda de arroz-doce confecionado pelas associações locais, em sistema rotativo (a cada fim de semana, será efetuado por uma associação diferente), é para Rui Ferreira, também “uma forma de apoiar e valorizar as nossas associações”.
PUBLICIDADE
Para o autarca maiorquense “a base fundamental deste projeto, é ter uma forma de fazer chegar o produto ao cliente final”. O mesmo espera que este “venha a perdurar”.
Rui Ferreira expressou orgulho no arroz-doce de Maiorca e advogou que “se não promovermos o que é nosso, o que temos de mais diferente, de mais característico, perdemos oportunidades”.
O presidente da Junta agradeceu ao Município da Figueira da Foz o trabalho que tem vindo a desenvolver na promoção do arroz carolino da Figueira da Foz.
Já o presidente da Câmara Municipal lembrou que no início do mandato referiu que achava que “a Figueira não tem noção, de facto, da excelência do arroz-doce que tem”, talvez por “estarem habituados”, mas referiu que quem não tem habitual contacto com o mesmo “fica estupefacto”, motivo pelo qual a autarquia entendeu fazer um concurso de arroz-doce e também o promoveu, a par do sal, na Bolsa do Turismo de Lisboa deste ano.
O autarca considerou o local escolhido para a implantação do espaço «Mayorca» “bonito, inspirador, central” e sublinhou a falta de noção dos figueirenses, em geral, da importância que o concelho da Figueira tem na produção do arroz carolino. Pedro Santana Lopes lembrou que cerca de dois terços da produção de arroz carolino do Baixo Mondego tem a sua origem no concelho e que “isso é uma força grande, uma força pela qual temos que puxar, continuar a promoção”, que foi iniciada recentemente, mas que que tem de fazer “parte da identidade do nosso concelho”.
O presidente da autarquia aproveitou para dar nota que dia 26 de junho a Figueira da Foz será apresentada como concelho convidado da edição de 2026 da Bolsa de Turismo de Lisboa, o que no seu entender será “um investimento mais considerável”, mas que permitirá ter “mais espaço para mostrar as diferentes realidades das diferentes freguesias do concelho. As etnográficas, a gastronomia, as atrações turísticas, o património.”
Vai ser um grande trabalho conjunto que temos de fazer.” advogou.
Pedro Santana Lopes abordou a questão das associações de Maiorca ainda sem sede, nomeadamente os Escoteiros e a Confraria do Arroz-Doce, considerando, no caso desta que a “sede definitiva deve estar ligada à conclusão da recuperação do Palácio Conselheiro Branco” que ainda vai demorar uns meses.
Já os Escoteiros poderão instalar-se no piso inferior do Paço de Maiorca, o qual considerou que “precisa de vida, e gente que esteja lá no dia-a-dia”.
A finalizar a sua intervenção na inauguração do espaço «MaYorca”, Pedro Santana Lopes deixou algumas certezas em relação às eleições autárquicas, às quais já confirmou que se irá recandidatar.
O edil figueirense pediu para não o “levarem a mal”, mas disse que não irá fazer campanha pois acha “que as pessoas estão fartas de campanhas eleitorais” e considera “saber ou ter a ideia de que as pessoas do concelho da Figueira o conhecem, qualidades, defeitos”.
O mesmo advogou que “quem chega de novo precisa fazer campanha, é respeitável”, mas que não a irá fazer, sublinhando não se tratar de “sobranceria” ou arrogância”. Mostrou-se sim disponível “não para andar a colocar cartazes por aí e a distribuir folhetos”, mas para fazer “um, dois, três debates” com os outros candidatos.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE