Economia

Imigrantes de fora da União Europeia em maior risco de pobreza ou exclusão social

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 18-12-2022

 Os rendimentos e o risco de pobreza ou exclusão social da população estrangeira variam em função da nacionalidade, afetando mais residentes em Portugal originários de fora da União Europeia (UE).

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A conclusão é de um estudo hoje divulgado pela Pordata, quando se assinala o Dia Mundial dos Migrantes.

“O risco de pobreza ou exclusão social na população adulta em Portugal é menor entre cidadãos portugueses (22 %) do que entre estrangeiros (35 %), sendo mais alto entre cidadãos de países fora da UE27 (37 %) do que entre cidadãos de países que integram a UE27 (27 %)”, diz o documento, referindo-se a pessoas com 18 ou mais anos.

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De acordo com a mesma análise, em Portugal os rendimentos dos portugueses são mais elevados do que os dos cidadãos estrangeiros de países fora da União Europeia, composta por 27 Estados-membros (UE27), mas mais baixos quando comparados com cidadãos estrangeiros de países da UE27.

Avaliando o rendimento médio equivalente por nacionalidade, que tem em consideração o rendimento monetário obtido pelos agregados e por cada um dos seus membros após dedução dos impostos e das contribuições para a segurança social, e que corresponde à quantia que cada pessoa teria se todas as famílias vivessem com o mesmo número de adultos e de crianças, um residente estrangeiro em Portugal da União Europeia dispõe de 12.585 euros.

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No polo oposto estão os residentes estrangeiros de países fora da União Europeia, que auferem 10.080 euros, enquanto o rendimento médio equivalente de um português é de 11.138 euros.

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