O homem, de 89 anos, que asfixiou a mulher, de 87, até à morte vai ser ouvido no tribunal esta terça-feira, dia 26 de setembro, no Montijo. Ciúmes terão motivo o crime.
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Estavam casados há 63 anos, mas “tinham constantes zangas e nunca ninguém, nem família nem vizinhos, se aperceberam dos tumultos. Nunca houve queixa”, relata o Correio da Manhã.
“Cego de ciúmes, acreditava que a idosa o traía”, acrescenta.
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O alerta foi dado por volta do meio-dia, de segunda-feira, dia 25, para uma “doença súbita” em casa. À chegada dos meios, o idoso recusou-se, até de forma agressiva, a deixá-los entrar na casa. A situação só ficou resolvida com a GNR.
Os bombeiros encontraram a vítima em paragem cardiorrespiratória. Assim que soube que o óbito tinha sido confirmado, confessou à GNR. “Eu olhei para a casa e ele estava a dizer aos militares: ‘fui eu que a matei’”, relatou uma vizinha ao jornal.
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O suspeito foi entregue à PJ que o ouviu, e esta terça-feira irá a tribunal. Não estará doente ou demente e o seu discurso estava coerente.
A vizinha do casal foi a primeira pessoa a entrar na casa depois do suspeito matar a mulher. “Eu entrei e ela estava no sofá. Já sem qualquer sinal vital. Ele pediu-me um carro, não sei para quê”, relatou.
Torna-se assim mais um caso de violência doméstica sendo este o décimo sexto deste ano.
O casal tem dois filhos e três sobrinhos. O agressor já tinha várias vezes ameaçado matar a mulher. Chegou a dar uma sova ao filho na rua. São naturais do concelho do Sabugal.
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