Economia

Huawei diz ter “resistido à tempestade” das sanções e prevê aumento das receitas em 2023

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 meses atrás em 29-12-2023

Imagem: CNBC

A Huawei conseguiu “resistir à tempestade”, anunciou hoje o presidente rotativo Ken Hu, numa mensagem de Ano Novo, sinalizando que o gigante chinês das telecomunicações conseguiu ultrapassar as sanções norte-americanas e aumentar as receitas.

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A empresa está “de volta ao bom caminho”, afirmou Hu, que agradeceu aos clientes, parceiros, funcionários e familiares pela “confiança e apoio contínuos”.

Apesar das “incertezas geopolíticas e económicas” e do “impacto das barreiras tecnológicas e comerciais”, a Huawei manteve “a força” do negócio de infraestruturas de telecomunicações, observou.

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Hu previu que a Huawei vai encerrar este ano com receitas superiores a 700 mil milhões de yuan (89 mil milhões de euros), um aumento de mais de 9%, em relação ao volume de negócios de 2022, que foi de 642,3 mil milhões de yuan (85,9 mil milhões de euros).

O responsável afirmou que, face às mudanças no ambiente externo, a Huawei “acredita firmemente que a transformação digital, inteligente e de baixo carbono vai continuar a ser a tendência de desenvolvimento predominante no mundo”, e que a empresa precisa de “manter o foco estratégico”, aproveitando os “pontos fortes coletivos da sua carteira de negócios” e a “capacidade de inovação”.

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O lançamento este ano pela Huawei do telemóvel Mate 60 Pro, que alegadamente utiliza um chip de sete nanómetros (nm) fabricado pelo maior produtor de semicondutores da China, a SMIC, surpreendeu os analistas e gerou grande entusiasmo no país asiático.

O modelo é considerado um símbolo da recuperação da Huawei, depois do efeito das sanções impostas pelos Estados Unidos, em 2019, pelas alegadas ligações às Forças Armadas chinesas.

As sanções forçaram a empresa a desenvolver um sistema operativo próprio, chamado HarmonyOS, depois de ter ficado sem acesso ao Android, propriedade da norte-americana Google.

A Huawei perdeu também acesso a semicondutores avançados produzidos pelos EUA ou países aliados.

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