Economia

Hotelaria e restauração pedem reforço da dotação de linha de apoio ao turismo

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 29-03-2022

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal pediu hoje o “reforço urgente” da dotação da linha de apoio ao turismo 2021, para garantir a sobrevivência das empresas, segundo o boletim da organização.

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“No contexto de grande incerteza que vivemos atualmente, as empresas do turismo foram apanhadas pelo aumento brutal dos custos operacionais, numa fase em que tentavam lentamente reerguer-se após dois anos de pandemia covid-19 e severos prejuízos financeiros”, lê-se no documento.

De acordo com a associação, “por esse motivo, é fundamental dotar estas empresas de instrumentos de apoio financeiro capazes de garantir a sua sobrevivência e assegurar que conseguem fazer face à subida do preço da energia e das matérias-primas”.

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Assim, a AHRESP defendeu “o reforço urgente da dotação da Linha de Apoio ao Turismo 2021, lançada pelo Banco Português de Fomento no final do ano anterior, garantindo o acesso universal a todas as empresas que precisam de financiar as suas necessidades de tesouraria imediatas”.

A associação recordou que “esta linha pode conceder financiamentos bancários de curto, médio e longo prazo para necessidades de tesouraria e para investimento em ativos fixos corpóreos e incorpóreos”.

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Esta linha contava com uma dotação de 150 milhões de euros, segundo a informação divulgada na página do Banco do Fomento.

Em 15 de março, a AHRESP defendeu que a linha de crédito de 400 milhões de euros para enfrentar subidas de preços da energia deve abranger as empresas do turismo e restauração, “que estão a sofrer significativamente com o aumento de custos”.

Em comunicado, a AHRESP recordou que, “para enfrentar as gravíssimas subidas de preços da energia, o ministro da Economia anunciou uma linha de crédito de 400 milhões de euros dirigida a empresas com peso significativo nos fatores de produção ou com necessidades de tesouraria acrescidas”, para defender que a restauração e o alojamento turístico sejam abrangidos.

Segundo a associação, “também os setores da Restauração, Similares e do Alojamento Turístico estão a sofrer significativamente com o aumento de custos e, por essa razão, estes setores devem também ser abrangidos”.

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