Coimbra
Hotelaria e restauração de Coimbra não recuperou no verão. A esperança é o Natal e fim de ano
A atividade da hotelaria e restauração na região de Coimbra “ainda está longe de alcançar os resultados anteriores à pandemia” embora tenha melhorado durante o verão, afirmou o diretor do Centro da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP).
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Setembro não vai melhorar o panorama mas há esperança dos empresários na época de Natal e fim-de-ano. A recuperação total está longe e a AHRESP aponta o regresso à normalidade para depois de 2023.
Muitas são as diferenças de funcionamento no setor e também teve de existir adaptação de comportamentos quer dos trabalhadores quer dos clientes. “O controlo da pandemia nos hotéis é rigoroso, mas há unidades de alojamento local que não estão a pedir o certificado de vacinação covid e isso provoca desregulação no setor porque os hotéis recusam clientes mas há alojamentos que não, refere José Madeira.
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A mão de obra na restauração e hotelaria tem-se tornado mais escassa desde o inicio da pandemia e segundo o responsável da AHRESP. Há pessoas que ficaram sem trabalho e já não voltaram ao setor porque “encontraram emprego na industria” ou não aceitam as condições que as empresas oferecem.
Setembro será um mês menos rentável do que o habitual porque este ano, à semelhança de 2020, não haverá o “turismo de congresso”, uma vez que muitos eventos ainda estão a realiza-se online, lamenta José Madeira. Também o “chamado turismo de avião” está muito aquém das expectativas e só nos últimos dias foram levantadas as restrições de viagens não essenciais a alguns países europeus que são normalmente os visitantes de Coimbra e da Região.
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O fim das moratórias é outra das preocupações da associação, embora o também empresário e proprietario do Hotel Oslo reconheça que os apoios estatais “chegaram às empresas no tempo certo”.
Veja a entrevista completa no direto do Notícias de Coimbra.
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