Coimbra

Hospital de Coimbra e centro de reabilitação da Tocha cooperam na área da ortopedia

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 11-11-2021

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais (CMRRC), na Tocha, assinaram hoje um protocolo de cooperação, que disponibiliza apoio na área da ortopedia.

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O acordo hoje formalizado prevê a disponibilização de ajuda a doentes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) ou lesões traumáticas.

“Nós [médicos] tínhamos a capacidade de poder fazer algum tratamento cirúrgico para melhorar, mas depois exigiam um conjunto de situações e protocolos de reabilitação complexos, para os quais o Rovisco Pais estava perfeitamente indicado”, explicou o diretor do serviço de ortopedia, Fernando Fonseca.

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Perante este problema, as soluções encontradas “envolviam cooperação”.

Foram procuradas formas de modo a “melhorar em muito a qualidade de vida” dos doentes, mas isso implicava, não só os “conhecimentos que nós temos adquiridos pelos nossos ortopedistas, na área da cirurgia nervosa periférica, ao qual temos de aplicar técnicas complexas que existem, e disponibilidade que existe no Rovisco Pais”, acrescentou.

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O protocolo vai permitir que o CHUC disponibilize um médico ortopedista para se deslocar ao Centro de Medicina da Reabilitação Rovisco Pais, na Tocha, concelho de Cantanhede (distrito de Coimbra), para avaliação de doentes, em regime de consulta multidisciplinar.

No caso de haver indicação operatória, a cirurgia é efetuada no serviço de ortopedia do CHUC que fica com a responsabilidade do agendamento e tratamento do doente.

As consultas pós-operatórias subsequentes serão realizadas no CMRRC – Rovisco Pais, de acordo com as condições locais de tratamento.

“Se o doente está no Rovisco Pais não vai fazer uma viagem, quando o médico ortopedista pode fazer essa viagem. Só vem quando for preciso”, sublinhou Fernando Fonseca.

“É isto que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem de fazer, é isto que o SNS faz bem. Isto é que é colocar o doente no cerne do sistema, ou seja, é o médico que vai a um hospital periférico”, apontou a presidente do Conselho Diretivo do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais, Isabel Bento.

“Este é um exemplo de uma coisa muito simples, mas uma atividade muito importante. Sentimos que é uma mais-valia para os nossos doentes”, acrescentou.

Na cerimónia, o presidente do CHUC Carlos Santos, referiu que “é neste tipo de acordos que nós vemos a capacidade sinérgica e potencial que tem o SNS”.

“O que é necessário é colocarmos os recursos de forma articulada ao serviço dos cidadãos. E é isso que estamos aqui a fazer”, concluiu.

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