Coimbra

Miranda do Corvo: Hospital Compaixão “tem recursos humanos” e precisa de acordo com o SNS para abrir

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 08-03-2021

O Hospital Compaixão “tem recursos humanos” e “está disponível para efetuar um contrato com o Estado para o funcionamento de 40 camas de cuidados continuados”, o que vai permitir financiar a abertura de toda a unidade também nas restantes valências dentro de 90 dias” depois de existir acordo com o Ministério da Saúde, disse hoje o administrador, Carlos Filipe Fernandes, numa Conferência de Imprensa, sem o presidente da Fundação ADFP, o médico Jaime Ramos.

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“O Hospital Compaixão não é do Dr. Jaime Ramos” afirmou também  Isabel Desidério também do conselho de administração da Fundação ADFP, proprietária do hospital.

“O Hospital [privado] de Miranda pode e deve ser um aliado estratégico do Serviço Nacional da Saúde” disse também Graça Fachada Dias, do Conselho de Administração da Fundação ADFP, enquanto lia uma intervenção escrita.

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Questionado pelo Notícias de Coimbra se poderia entrar imediatamente em funcionamento com todas as valências e se refuta as acusações da ministra da Saúde, que disse no Parlamento, que não existe Hospital porque um hospital tem de ter profissionais, o administrador hospitalar refuta a acusação.  “Não é verdade que não temos a pessoal” – afirma.

O administrador desmente assim Marta Temido e afirma que, em termos de recursos humanos o Hospital Compaixão “possui uma equipa de médicos, enfermeiros e pessoal de lavandaria. Sublinha que os enfermeiros têm sido os profissionais mais difíceis de encontrar mas afirma que “existem enfermeiros já contactados que se disponibilizam para fazer 50 turnos no hospital. Há enfermeiros que vão ser despedidos” afirma reportando-se aos profissionais com contratos precários no SNS. Por isso, conclui:  “vamos ter muitos enfermeiros”, mas diz que “só à Fundação é que pedem pessoal”.

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“O objetivo da fundação não é fazer negócio com a saúde, ou teria sido construído numa grande cidade” sublinhou ainda Carlos Filipe Fernandes, que reconheceu que a ADFP necessita do acordo com o SNS, agora com a valência dos cuidados continuados, para colocar o hospital a funcionar. A Fundação ADFP já tem protocolo com o SNS para cuidados continuados, de outros níveis de assistência, conforme também tinha assinalado a ministra da Saúde na Assembleia da República e noticiado pelo NDC.

Veja o video do direto Notícias de Coimbra

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