Coimbra

Hospital Compaixão: ADFP diz que mente quem a acusa de agir orgulhosamente só

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 30-03-2020

 

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O médico Jaime Ramos acaba de rotular de “manifesta mentira” a alegação de que a Fundação ADFP investiu na construção do Hospital Compaixão “sem conhecimento e envolvimento de órgãos do Estado, nomeadamente da ARS/Centro”.

As considerações do médico ocorrem volvido quase um ano sobre a conclusão do Hospital Compaixão, sendo que o equipamento assistencial se encontra sem funcionar devido à inexistência de um acordo de cooperação entre a instituição sem fins lucrativos e a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).

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Em carta dirigida à presidente da ARSC, Rosa Reis Marques, a cujo teor NOTÍCIAS de COIMBRA teve acesso, Jaime Ramos começa por aludiu a “informações falsas”, postas a circular, “de que a Fundação ADFP teria tomado a decisão de construir (…) sem auscultar parceiros locais nem organismos do Estado”.

Do teor da missiva foi dado conhecimento aos líderes dos municípios de Miranda do Corvo, Penela, Lousã e Vila Noiva de Poiares e a autarcas de juntas de freguesias.

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“Para desmistificar” o boato, o líder da Fundação – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional remeteu à presidente da ARS/Centro cópias de ofícios trocados com organismos estatais e recortes de Imprensa.

Ao sublinhar que o “projecto de construção foi (…) do conhecimento dos governos de José Sócrates e de Pedro Passos Coelho”, o médico salienta que as câmaras dos municípios da Associação dos Vales do Ceira e Dueça incentivaram o empreendimento desde o início.

Quanto à ARS/Centro, diz Jaime Ramos, “ela não só aprovou o projecto como emitiu parecer favorável, dirigido ao Governo, reconhecendo o interesse do Hospital Compaixão para o sector da saúde na região”.

“Por ofícios dirigidos à Administração Regional de Saúde do Centro, desde Setembro de 2010, solicitámos que no Hospital fossem instaladas unidades de cuidados continuados de convalescença e paliativos”, acentua o presidente da Fundação ADFP, recordando que “em toda a sub-região do Pinhal Interior não há uma única cama destas tipologias”.

Ao lembrar que, em Setembro de 2018, o Hospital foi visitado pela Equipa Regional de Cuidados Continuados, o médico alude a perspectivas de funcionamento de camas de cuidados continuados de convalescença no primeiro semestre de 2019.

“Devem a ARSC e o Ministério da Saúde assumir uma postura ética respeitando os sinais de incentivo que foram dando à Fundação para concluir o projecto”, opina Jaime Ramos.

Ao queixar-se de a Fundação ADFP estar a ser marginalizada, Jaime Ramos vem apontando a agentes do Estado “práticas sectárias” e tem-lhes imputado “desejo de proteger interesses instalados, avesso a concorrência”.

O médico tem admitido que o Hospital Compaixão, oferecido ao Governo para reforço do combate ao novo coronavírus, possa funcionar sob gestão do Serviço Nacional de Saúde.

 

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