Hospitais criam rede para melhorar na área de implantes cocleares

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 13-11-2017

Os hospitais de Santa Maria, Santo António, Gaia e Coimbra estão a começar a trabalhar em rede na área dos implantes cocleares, com o objetivo de dotar os hospitais de maior capacidade nesta matéria.

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oto 9999.2: da esq para a dta:  Dália Oliveira, Administradora do CHLN Leonel Luís, director do serviço de ORL , CHLN Luis Filipe Silva,  director do serviço de ORL, CHUC João Lino,  médico de ORL do CHP, Luis Meireles, médico de ORL do CHP Ernesto Rodriguez Salas, cirurgião do programa de implantes cocleares, Havana, Cuba, a estagiar no CHUC Ricardo Caiado, médico ORL do CHUC.


Dália Oliveira, Administradora do CHLN: Leonel Luís, director do serviço de ORL , CHLN; Luis Filipe Silva, director do serviço de ORL, CHUC;  João Lino, médico de ORL do CHP, Luis Meireles, médico de ORL do CHP; 
Ernesto Rodriguez Salas, cirurgião do programa de implantes cocleares, Havana, Cuba, a estagiar no CHUC
 e Ricardo Caiado, médico ORL do CHUC.

Segundo Leonel Luís, diretor do serviço de otorrinolaringologia do hospital de Santa Maria, em Lisboa, está hoje a decorrer em Coimbra uma primeira reunião de trabalho entre os profissionais dos serviços das unidades hospitalares para arrancar com o trabalho em rede na área dos implantes cocleares, usados em surdos profundos.

A ideia do hospital de Santa Maria é “levar a experiência” do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) “para o maior serviço de otorrino do país”, no Santa Maria.

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O CHUC realizou nos últimos 30 anos mais de um milhar de implantes cocleares e tem sido o centro de referência nesta área.

Segundo disse à agência Lusa o diretor do serviço de otorrino do Santa Maria, em Portugal fazem-se entre 120 a 130 implantes cocleares por ano, sendo cerca de 80 são em Coimbra.

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“Queremos dar o salto em termos de quantidade e de qualidade e trabalhar em rede no Serviço Nacional de Saúde”, afirmou.

Passará, por exemplo, a haver consultas de decisão entre Santa Maria e Coimbra e o objetivo é, segundo Leonel Luís, é “permitir que os hospitais possam operar os doentes com proximidade”.

“A ideia é passarmos a dar resposta”, disse, lembrando que o Santa Maria realiza apenas dois ou três implantes cocleares por ano.

Já este ano, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul tem criticado o serviço de otorrino de Santa Maria, nomeadamente pelo que considera ser o suspender do programa de cirurgias de implantes cocleares, uma acusação que Leonel Luís rejeita.

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