A madrugada de 26 de outubro marca mais uma mudança para o horário de inverno em Portugal. Às 2 horas da manhã, os relógios vão recuar para a 1 hora, permitindo que todos ganhem uma hora extra de sono. Esta alteração, aplicada em vários países, visa aproveitar melhor a luz natural durante os dias mais curtos do inverno.
Embora a mudança tenha poucos impactos práticos no dia a dia, ela pode afetar o sono, o apetite e até o comportamento dos animais de estimação. Dormir mais uma hora ajuda o corpo a regular melhor a produção de grelina, a hormona responsável pelo apetite, e pode aumentar a capacidade de queimar calorias. No entanto, atrasar os relógios também provoca um pequeno desequilíbrio no relógio biológico, que pode influenciar hábitos de sono e alimentação nos primeiros dias.
O efeito da mudança de hora na poupança de energia é tema de debate. Embora o objetivo seja reduzir o consumo, especialmente de iluminação artificial, muitos especialistas afirmam que a diferença diária é mínima. O consumo de energia depende de múltiplos fatores, como tecnologias utilizadas e tarifas em vigor, tornando difícil calcular benefícios concretos.
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Além dos humanos, os animais de estimação também são afetados. A especialista Anne Quain, da Sydney School of Veterinary Science, alerta que os animais não têm forma de perceber a mudança de hora e podem levar alguns dias a adaptar-se às novas rotinas.
Especialistas recomendam que, quando possível, os governos considerem eliminar a mudança de hora, para evitar perturbações nos ritmos circadianos. Enquanto isso, o corpo humano tende a ajustar-se em três a cinco dias, dá conta a National Geographic.
A próxima alteração ocorrerá em 29 de março de 2026, quando Portugal voltará ao horário de verão.
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