Um homem, de 47 anos, foi condenado pelo Tribunal de Coimbra, na sexta-feira, dia 28 de abril, a uma pena de sete anos e meio de cadeia por ter abusado sexualmente da enteada pelo menos 12 vezes.
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“O arguido aproveitava o facto de a companheira, mãe da menor, trabalhar por turnos e por vezes à noite num lar de idosos para abusar da menina, de 12 anos. Para a manter em silêncio oferecia-lhe guloseimas e prometia deixá-la ir à piscina”, refere o Correio da Manhã.
Os episódios aconteceram em 2022 no concelho de Cantanhede onde a família residia. O suspeito aproveitava a ausência da mãe e a fragilidade da criança para manter as práticas sexuais. Os crimes aconteciam no quarto da menor, contudo ocorreu uma vez no quarto do arguido, pois a filha de três anos estaria a dormir.
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Durante o julgamento, o homem, operário da construção civil, negou os crimes, mas o coletivo de juízes não acreditou na versão e considerou provados praticamente todos os factos que constavam da acusação, segundo o jornal.
O arguido fica ainda obrigado a pagar uma indemnização à vítima de 40 mil euros.
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