A pressão arterial baixa, conhecida como hipotensão, pode passar despercebida por muitas pessoas, mas, em alguns casos, merece atenção médica.
A pressão arterial é essencial para garantir que o sangue chegue a todos os órgãos e tecidos do corpo humano. No entanto, quando essa pressão está abaixo do considerado normal — ou seja, inferior a 120/80 mmHg — pode indicar um quadro de hipotensão.
Embora a hipotensão nem sempre represente um problema grave, quando acompanhada de sintomas, deve ser investigada. Tonturas ao levantar-se, desequilíbrio, desmaios, fadiga, visão turva e até dificuldades de concentração estão entre os sinais mais frequentes da condição.
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Entre as causas mais comuns estão a gravidez (especialmente nos primeiros meses), uso de determinados medicamentos (como diuréticos e fármacos para hipertensão, Parkinson ou depressão), desidratação, reações alérgicas severas, problemas cardíacos e endócrinos, bem como carências nutricionais, como deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico.
Especialistas recomendam que quem sofre de sintomas frequentes mantenha um registo detalhado dos episódios, incluindo o que estava a fazer no momento em que os sintomas surgiram, indica a CUF.
O tratamento varia de acordo com a causa subjacente. Em casos leves e sem sintomas, pode não ser necessário qualquer tipo de intervenção, no entanto, se a pressão arterial baixa estiver relacionada com medicamentos ou outras doenças, pode ser necessário ajustar o tratamento ou mesmo recorrer a medicamentos para estabilizar os níveis.
A prevenção também é possível através de mudanças simples no estilo de vida: levantar-se devagar, fazer refeições leves e frequentes, aumentar a ingestão de água, evitar longos períodos em pé ou sentado, e reduzir o consumo de álcool ou cafeína, especialmente ao final do dia.
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