A autora recebeu o Prémio Ciranda 22 pela forma como o livro “renova a literatura com inteligência e arte, sempre numa perspetiva de parábola e humor sobre o mundo contemporâneo”.
No dia 12 de janeiro, quinta-feira, pelas 18:00, é apresentado publicamente em Coimbra o livro “Hífen” de Patrícia Portela, na Casa da Esquina. É a primeira apresentação fora da pandemia, de um livro editado em 2021 que, devido aos condicionalismos da Covid-19, teve apenas duas pequenas sessões com a autora, em Viseu e Lisboa.
A apresentação em Coimbra tem ainda a característica especial de acontecer à volta de uma mesa na qual os participantes terão possibilidade de experimentar algumas receitas da ementa proposta no para jantares flutuantes: “pudim flan de louros com molho de vinho tinto e amoras”, “dukah”, “caldo de cogumelos” e “água de anis para duas saladas. Uma vermelha. Uma amarela”, de entre outras.
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“Hífen” é um livro sobre ligações entre as pessoas, que aborda temas como a maternidade, a imigração e a Europa enquanto espaço múltiplo. A obra propõe um exercício imaginário passado num país que não é bem um país, chamado Flandia, onde habitam os… flans.
Prémio Ciranda inicia sessões com “Hífen”
No final de 2022 foi atribuído a “Hífen” o Prémio Ciranda, criado pela editora Alma Azul, é uma oferenda de Bens da Terra, produtos autóctones que o engenho, a criatividade e a persistência do labor humano transformaram, ao longo de séculos, em produtos cada vez mais elaborados. “Hífen” foi considerado um exemplo perfeito dessa ideia, merecedor do propósito que presidiu à criação deste prémio, que leva a Alma Azul, durante um ano, a apresentar e a promover este livro em sessões e encontros Literários por todo o país, que começa agora em Coimbra.
De acordo com Elsa Ligeiro, responsável da Alma Azul, o livro “tem do princípio ao fim uma grande unidade e coerência e uma grande força. Quer quando se fala do amor de uma mãe por uma filha, quando Ofélia se dirige ao marido morto, quer quando se evoca a luta por um mundo melhor, quando se grita contra a injustiça, quer quando a resignação e o suicídio se confrontam como os dois destinos possíveis.”
Além da autora estará presente Elsa Ligeiro, Zeferino Coelho, e o início da conversa acontece com Isabel Campante.
A entrada é livre, mas sujeita a confirmação, devido à lotação da sala e da quantidade de ingredientes, por email para geral@casadaesquina.pt.
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