No Facebook de Helena Freitas:
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Coimbra vai cobrar propina de sete mil euros a alunos internacionais
Esta notícia divulgada pela imprensa de Coimbra suscitou muita controvérsia, e alguns amigos questionaram-me ao longo do dia com dúvidas legítimas. Decidi por isso abordar o assunto de forma breve, tentando esclarecer.
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Foi recentemente aprovado o estatuto do aluno internacional, que dá liberdade às instituições de ensino superior para a cobrança de propinas mais elevadas aos alunos não lusófonos e de fora da União Europeia. Estes alunos, vão ter também regras e vagas próprias para o acesso às universidades portuguesas públicas e privadas.
No caso da UC, os estudantes internacionais que queiram frequentar uma licenciatura ou mestrado a partir do próximo ano vão pagar uma propina anual de sete mil euros, e não os 1068,92 euros anuais (valor da propina máxima cobrada aos portugueses) porque, naturalmente, estes alunos estrangeiros não beneficiam do apoio do Estado português, e pagam a propina correspondente à estimativa feita para o custo real do aluno, acrescido da margem de investimento mínima definida para a sustentabilidade da oportunidade agora criada.
A UC foi a primeira a deliberar sobre este assunto, mas outras universidades terão igual iniciativa para materializar a oportunidade criada pelo novo diploma
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