A Turismo Centro de Portugal apresentou, esta sexta-feira, 21 de novembro , na Aldeia Histórica de Marialva, o guia “Aldeias com História – Centro de Portugal”, uma edição especial do Boa Cama Boa Mesa que será distribuída a nível nacional no dia 28 de novembro com o jornal Expresso.
A sessão, que decorreu na unidade turística Casas do Côro, juntou várias dezenas de autarcas, parceiros institucionais e operadores turísticos.
Com 36 páginas, o guia resulta de um trabalho colaborativo entre a Turismo Centro de Portugal, os guias Boa Cama Boa Mesa, os municípios envolvidos e três PROVERE — Aldeias Históricas de Portugal, Aldeias de Montanha e Aldeias do Xisto — e apresenta 24 aldeias representativas da região.
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Em cada uma delas é explicado o contexto histórico e geográfico, são sugeridas visitas imperdíveis e são revelados testemunhos, curiosidades e elementos identitários, numa combinação entre reportagem, narrativa humana e informação turística.
Durante a apresentação, Rui Ventura, presidente da Turismo Centro de Portugal, destacou o valor simbólico e diferenciador destas localidades: “As aldeias do Centro de Portugal são ativos maiores da identidade e da diferenciação do nosso território. Neste guia procuramos mostrar exatamente isso: aldeias que preservam a memória, mas que também se reinventam com criatividade, sustentabilidade e uma profunda ligação às suas comunidades. O que hoje apresentamos são 24 exemplos de um Centro de Portugal humano e autêntico.” O responsável reforçou ainda a importância do trabalho em rede: “A concretização deste projeto demonstra o que podemos alcançar quando autarquias, entidades regionais e parceiros privados trabalham com objetivos comuns.”
Também presente, César Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de Mêda, sublinhou o papel de Marialva como território de fronteira e de encontro. “Marialva é onde o Douro encontra as Beiras. É uma terra de encontros, de fronteiras e de história. Hoje, esse encontro faz-se também na valorização das nossas aldeias com história”, afirmou.
Para o autarca, a valorização do território é uma prioridade assumida: “Não temos um discurso miserabilista: este território existe, tem valor e merece ser afirmado. Se no passado aqui se travavam guerras, hoje enfrentamos a batalha de valorizar as nossas terras, as nossas gentes e os nossos produtos.” Acrescentou ainda que a rede das Aldeias Históricas é “um instrumento fundamental para acrescentar valor, criar riqueza e reforçar a nossa identidade”.
Por parte do Expresso, Miguel Pacheco, diretor de Negócios, reforçou a missão editorial do guia: “No Guia Boa Cama Boa Mesa procuramos olhar para o país inteiro. Queremos percorrê-lo de norte a sul, para mostrar o que Portugal tem para oferecer: lugares, pessoas, histórias e uma oferta turística cada vez mais qualificada. Este guia reflete exatamente essa missão.”
Já Paulo Romão, proprietário das Casas do Côro, destacou o empenho necessário para promover o território interior: “É uma honra receber nas Casas do Côro a apresentação deste guia. Neste território, temos de fazer acontecer as coisas, e iniciativas como esta dão-nos alento para continuar a trabalhar com dedicação. Estamos num território de esforço – digo-o todos os dias. Apesar de tudo o que foi feito nos últimos anos, sabemos que precisamos de andar ao dobro da velocidade de outros territórios no que diz respeito à promoção.”
O guia “Aldeias com História – Centro de Portugal” apresenta um total de 24 aldeias, divididas de forma equilibrada pelas três redes: oito Aldeias Históricas de Portugal (Castelo Mendo, Castelo Novo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Piódão, Sortelha e Trancoso), oito Aldeias de Montanha (Alcaide, Algodres, Alvoco das Várzeas, Cortes do Meio, Folgosinho, Loriga, Manteigas e Videmonte) e oito Aldeias do Xisto (Aigra Nova, Aldeia das Dez, Benfeita, Casal de São Simão, Fajão, Figueira, Janeiro de Cima e Sobral de São Miguel).
Com esta iniciativa, a Turismo Centro de Portugal reforça a aposta estratégica na promoção dos territórios de baixa densidade, contribuindo para um turismo mais equilibrado, sustentável e distribuído por toda a região.
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