Desporto

Guarda australiano 

Notícias de Coimbra | 1 hora atrás em 14-08-2025

O australiano Brady Gilmore (Israel/ Premier Tech Academy), venceu com grande categoria a etapa que terminou na cidade da Guarda, repetindo na 86ª Volta a Portugal Continente, a vitória que havia conseguido em Viseu, mostrando ser o melhor finalizador esse em terreno plano ou a subir.

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Após o dia de descanso, o corredor da equipa de Rúben Plaza, fez jus ao lema da cidade mais alta de Portugal, já que foi Forte, Farta, Frio, Fiel e Formoso e na “Portuguesa” alcançou a oitava vitória da temporada e os triunfos de Viseu e da Guarda, juntam-se às duas etapas do Tour du Rwanda, uma etapa e Geral do Tour de Taiwan e uma etapa e Geral do Circuit des Ardennes.

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Como segundo “ganhador” da etapa surge o colombiana Jesus Peña (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) que foi terceiro na etapa que bonificou 4 segundos e saltou para o segundo lugar, uma vez que o sul-africano Bayron Munton (Feirense/Beeceler) foi décimo na etapa e perdeu 12 segundos para Penã e o camisola amarela Continente, Artem Nych (Anicilor/ Tien 21).

De salientar o grande trabalho de Gonçalo Leaça (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) que na frente da corrida lutou quase até ao fim para “roubar” o máximo de pontos na montanha camisola azul Paredes Rota dos Móveis a German Nicolas Tivani (Aviludo/Louletano/Loulé), também integrante da escapada do dia em prol de Hugo Nunes, que cedo deu sinais de fraqueza e ficou afastado da luta pela montanha, mas manteve a liderança.

A etapa ficou marcada por uma fuga de dez corredores, onde apesar de ser o melhor a 3’31” do líder, Gonçalo Leaça foi o que mais trabalhou na escapada a par de Tavini, o argentino do Louletano, mas o “melhor bocado” ficou para o jovem Daniel Lima (Israel/ Premier Tech Academy) que foi o último a sonhar com a vitória.

O corredor de 20 anos, natural de Loulé, ficou isolado nos 3 quilómetros finais e já nas duras rampas da Guarda, face ao trabalho da (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) viria a ser alcançado a mil e quinhentos metros da meta, no duro empedrado da cidade egitaniense.

A equipa de Tavira, dirigida por Vidal Fitas imprimiu um duro ritmo para que depois o colombiano Peña pudesse desferir um golpe final e ganhar a etapa, mas a intromissão de Raul Rota e a surpreendente resistência de Brady Gilmore, fizeram com o triunfo tivesse fugido ao Tavira.

Na cabeça do pelotão foi sempre a equipa da Anicolor/Tien 21 que deu caça aos fugidos e a colocação estratégica de Fábio Costa acabou por não dar os resultados desejados na ajuda ao camisola amarela Continente.

Lucas Lopes, o corredor da Rádio Popular/Paredes/Boavista focou “enleado” numa molhada de três corredores nos derradeiros, colocou os pés em terra, depois foi difícil recuperar o ritmo e perdeu quase meio minuto, o que o deixa mais longe de um ataque à liderança.

Para a Torre, a etapa rainha de amanhã, Jesus Peña pareceu mais forte do que Artem Nych e os demolidores 20 quilómetros a partir da Covilhã ditarão muito do futuro da 86ª Volta a Portugal Continente.

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