Economia

Grupo Crédito Agrícola apresenta resultado líquido consolidado de 144,3 milhões de euros em 2022

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 01-04-2023

O Resultado Líquido do Grupo Crédito Agrícola, durante o ano de 2022, cifrou-se em 144,3 milhões de euros, representando uma rentabilidade de capitais próprios de 7,1% e para a qual concorreram os contributos positivos das principais componentes do Grupo (banca, seguros vida e não vida e gestão de activos).

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A variação homóloga verificada no Resultado Líquido foi de -9,1%, influenciada pelo crescimento de 31,2% do Produto Bancário Core para 659,2 milhões de euros (+156,6 milhões de euros), impulsionado pelos aumentos da margem financeira em 17,7% para 368,4 milhões de euros, das comissões líquidas em 18,5% para 146,2 milhões de euros e da margem técnica de seguros em 118,2% para 144,5 milhões de euros; em sentido contrário, pelo aumento do custo do risco de crédito para 0,45%, reconhecido em imparidades e provisões, bem como pelo aumento dos custos de estrutura em 7,6% para 400,9 milhões de euros

A variação face a 2021 é ainda influenciada por resultados, não recorrentes, obtidos durante o ano de 2021, relacionados com ganhos líquidos com operações financeiras, no valor de 63,0 milhões de euros (51,3 milhões de euros no 1T21), bem como com juros retroactivos, referentes a 2020, no valor de 8,0 milhões de euros recebidos em 2021 no âmbito do programa financeiro do BCE – TLTRO.

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A carteira de crédito (bruto) a clientes do Grupo registou um crescimento homólogo de 2,2% (ou 256 milhões de euros) para 12,0 mil milhões de euros, reflectindo o compromisso e o apoio continuado por parte do Grupo Crédito Agrícola a empresas, empresários, famílias e instituições do sector social e da administração pública. A quota de mercado em crédito concedido a clientes registou, em termos homólogos, um ligeiro aumento para 5,64% (+0,02 p.p.).

O rácio bruto de Non Performing Loans (NPL) continuou a sua trajectória descendente, situando-se em 5,1% do total da carteira, registando uma redução em 2,2 p.p. face aos 7,2% que se verificavam no final de 2021. Em termos absolutos a carteira de NPL registou uma redução de 819,1 milhões de euros em Dezembro 2021 para 585,9 milhões de euros em Dezembro 2022 (-28,5% face a 2021), demonstrando a contínua melhoria da qualidade da carteira de crédito do Grupo. A cobertura de NPL por imparidades de NPL e por colaterais (FINREP) aumentou para 91,9%, (+4,3 p.p. face a 2021). Durante o ano de 2022, os imóveis detidos para venda pelo Grupo CA reduziram-se em 18,0% para 317 milhões de euros (exposição directa e indirecta).

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No final de 2022, os rácios CET1 e de fundos próprios totais ascendiam a 20,0% (incluindo resultado líquido do período), o rácio de alavancagem era de 7,0%, o rácio de cobertura de liquidez (LCR) era de 499,9% e o rácio de financiamento estável (NSFR) atingia 167,7%.

A dinâmica de crescimento reflectiu-se igualmente no crescimento da base de clientes do Grupo CA, tendo-se verificado acréscimos líquidos de clientes Empresa de 2,9% e de clientes Particulares de 7,0%, em comparação com o período homólogo.

Mantém-se a implementação da estratégia de digitalização e de investimento nos canais e experiência digitais do Grupo Crédito Agrícola, que tem vindo a impulsionar o aumento da utilização de canais não presenciais e da penetração destes na base de clientes. O peso dos clientes com adesão online activa aumentou, em Dezembro de 2022 face ao período homólogo, em cerca de 2,6 p.p. nos clientes particulares (penetração de 42,5%) e de 2,1 p.p. nas empresas (aumento da penetração para 74,2%).

De acordo com Licinio Pina, Presidente do Grupo Crédito Agrícola, “O contexto internacional e os seus efeitos na economia nacional, transformaram o ano de 2022 num exercício desafiante para o Crédito Agrícola. Mais uma vez, o Grupo CA contou com o notável desempenho das Caixas Agrícolas, nas suas regiões, e das empresas de seguros, às quais deve grande parte dos resultados alcançados.

Saliento que a rentabilidade alcançada (ROE de 7,1%) beneficiou do crescimento em 31,2% do produto bancário core, acompanhado do aumento do custo do risco para 0,45%, este último justificado essencialmente pela actualização dos cenários macroeconómicos.

O Crédito Agrícola continua comprometido com os seus valores cooperativos e empenhado em reduzir as assimetrias regionais, apostando na banca de proximidade e oferecendo aos clientes um serviço de qualidade e inovador.”

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