Economia

Greve na função pública com adesão superior a 90% no turno da noite

Notícias de Coimbra com Lusa | 6 meses atrás em 27-10-2023

A greve dos trabalhadores da administração pública registou no turno da noite uma adesão superior a 90%, tendo afetado a recolha de lixo e os hospitais, onde foram assegurados os serviços mínimos, disse à Lusa fonte sindical.

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“O turno da manhã está a iniciar-se agora com os processos de rendição de trabalhadores e ainda vamos ter de avaliar [a adesão]. Ainda assim, durante a noite a greve foi bastante expressiva no setor da saúde e na recolha do lixo. Às 22:00 de quinta-feira já não houve recolha de lixo”, disse o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

Sebastião Santana adiantou, cerca das 08:30, realçou que nos hospitais foram assegurados os serviços mínimos nas urgências e nos blocos operatórios.

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O coordenador da Frente Comum indicou ainda ter informação de escolas fechadas, mas ainda sem dados concretos, remetendo informação para mais tarde.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública espera “uma grande adesão” à greve nacional que decorre hoje, prevendo “fortes perturbações” em vários serviços públicos, como finanças e segurança social, nos hospitais e nas escolas.

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“Prevemos uma grande adesão e perturbações ou encerramento de vários serviços, como é o caso dos serviços de finanças, da segurança social e das lojas do cidadão”, indicou o sindicalista.

Sebastião Santana disse que “várias escolas deverão fechar em todo o país” uma vez que sindicatos dos professores e do pessoal não docente anunciaram a adesão ao protesto.

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (da CGTP) anunciou em 09 de outubro a greve nacional de trabalhadores que hoje decorre, considerando que a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 é “miserabilista”.

Para o próximo ano está previsto um aumento salarial mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.

A Frente Comum reivindica um aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao “brutal aumento do custo de vida”.

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