Coimbra

Greve geral deixa comércio na zona da universidade praticamente “às moscas”

Notícias de Coimbra | 24 minutos atrás em 11-12-2025

A greve geral desta quinta-feira, 11 de dezembro, contra a reforma da lei do trabalho proposta pelo governo, tem causado impacto visível no movimento de algumas zonas comerciais da cidade.

Maria de Fátima, comerciante com quase 40 anos de atividade na região, explicou à Notícias de Coimbra que, embora não tenha aderido à greve por ter um negócio próprio, apoia a manifestação dos trabalhadores.

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“Concordo. Da maneira como estão postas as coisas, acho que fizeram muito bem. Os trabalhadores têm todo o direito de lutar pelos seus direitos”, afirmou.

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A empresária revelou que o movimento de clientes foi drasticamente reduzido. “ Mesmo pessoas muito pouquinhas que passavam por aqui deixaram de aparecer por causa da greve. Só um dia muito negativo a nível das vendas”, disse. Maria de Fátima destacou que a situação este ano foi ainda mais complicada do que greves anteriores, nomeadamente as de 2012 e 2013, devido à ausência de estudantes e funcionários que frequentam a zona.

Apesar da quebra de clientes, a comerciante reforçou que a greve não teve impacto em outros aspetos da sua vida, incluindo saúde, e que o mercado continuou a funcionar.

A manifestação de trabalhadores em diversas áreas evidencia a tensão entre a proposta do governo e os direitos laborais, e mostra como estes protestos podem afetar diretamente o comércio local, mesmo entre quem apoia a causa.

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