Coimbra

Grande Rota do Mondego é “icónica”, “tranquila” e de “referência” (com mapa e video)

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 21-10-2020

Da Serra da Estrela ao Oceano Atlântico, a nova Grande Rota do Mondego assume o maior rio português como guia turístico para conhecer a Região de Coimbra, passear ou descobrir a gastronomia, tradições e produtos locais de Oliveira do Hospital, Mortágua, Tábua, Penacova, Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz.

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Com um percurso de mais de 142 km de extensão este novo produto turístico apresentado hoje “materializa, para a Comunidade Intermunicipal como um todo  e para cada um dos municípios que a integram  em particular,  mais um passo significativo para afirmar a Região como destino turístico de excelência, fonte de marcas diferenciadas e de referência nacional na valorização dos recursos endógenos” considera Carlos Monteiro, presidente da câmara da Figueira da Foz e vice-presidente da CIM Região de Coimbra.

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A Grande Rota do Mondego – afirma “é composta por múltiplos e distintos territórios, com inúmeros pontos de interesse naturais, paisagísticos e culturais e permite ir ao encontro dos desejos do turista atual que procura viver experiências e sensações singulares, ao ar livre, em comunhão com natureza e com a autenticidade das manifestações culturais e das populações locais.”

O autarca realça que “as políticas públicas têm vindo a centrar-se na valorização da coesão territorial como forma de alcançar o desenvolvimento socioeconómico equilibrado e equitativo de todos os territórios, valorizar o seu capital físico, a sua diversidade e os seus recursos endógenos. E esta rota, e todas as que a Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra tem já em concretização no terreno, em fase de lançamento de concurso ou de candidatura, refletem e corporizam a importância que a coesão territorial tem enquanto novo paradigma de desenvolvimento socioeconómico equilibrado e equitativo de todos os territórios.”

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Projetos como a Grande Rota do Mondego, a Eurovelo, a Ecovia do Mondego “são resultado de uma nova abordagem dos poderes públicos às suas políticas de desenvolvimento, mais colaborativas e mais próximas, promotoras da participação ativa e empenhada no combate às disparidades, numa lógica de valorização territorial em todos os seus aspetos centrais e diferenciadores” como o “património humano, histórico, cultural ou natural”, porque “hoje, mais do que nunca, procuramos a unidade e a promoção de oportunidades”.

Carlos Monteiro afirma que se pretende “um território mais coeso e mais sustentável” e considera que a “habilidade para o corporizar advém da nossa capacidade de cooperação, cocriação e trabalho conjunto na valorização e potenciação da diversidade, valorizando sempre a identidade competitiva de cada território e reforçando a sua afirmação identitária”.

“Potenciar a Figueira da Foz e todo o território da Região de Coimbra – afirma o autarca – inovando, configurando ou reconfigurando ofertas e dinâmicas territoriais é parte do caminho para criar atratividade económica e melhorar as condições de vida dos cidadãos”.

Sabemos que não nos faltam muitas e boas ideias, com potencial de promoção da coesão do território, seja pela via do turismo de lazer, do desporto, da mobilidade suave, da melhoria da qualidade de vida das populações, e fundamental é que as concretizemos juntos e em tempo útil.

Recorda ainda que “vivemos tempos assumidamente difíceis que requerem de todos nós maior empenho, proatividade e criatividade, para reinventar as nossas atividades económicas e torná-las viáveis a longo prazo. Temos trabalhado juntos em prol do desenvolvimento e afirmação nacional e internacional de um território, e é juntos e firmes que nos devemos manter na defesa de novas e melhores oportunidades para o nosso território, singular em tradições, usos, costumes e saber receber, mas também na inovação, no empreendedorismo no querer e saber reinventar-se, sem perder a identidade.”

A GR do Mondego é um percurso linear, com 142 km de extensão, promovido pela CIM-RC, que visa dinamizar turisticamente os territórios compreendidos entre a Figueira da Foz e Oliveira do Hospital, cruzando os concelhos de Montemor-o-Velho, Coimbra, Penacova e Tábua, tendo o rio Mondego como denominador comum. O percurso permite descobrir inúmeros pontos de interesse naturais, paisagísticos e culturais associados ao principal rio nacional.

O secretário executivo da CIM Região de Coimbra afirmou que a “GR do Mondego é a rota mais icónica” e insere-se nos Caminhos da Região de Coimbra. Jorge Brito recorda que no seu conjunto têm cerca de 700 quilómetros e que se trata de “uma nova rede de oferta turística e de valorização dos corredores de património natural da região, dinamizados pela CIMRC”.

O grande objetivo é promover os recursos naturais da Região através de uma rede de trilhos pedestres, desde pequenas rotas, perfeitas para se fazer num dia, às Grandes Rotas do Alva, Bussaco e Mondego, que proporcionam vários dias de caminhadas e experiências associadas. A CIM Região de Coimbra dinamiza a promoção Turística do Território, através de programas de financiamento nacionais e europeus, com mais de um milhão e cem mil euros, segundo as grandes opções do plano de atividades para 2020.

Na inauguração simbólica da GRM, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, Pedro Machado, afirmou que a Grande Rota do Mondego tem um “forte potencial” e faz parte do “turismo tranquilo” que tem conquistado mais pessoas, em particular este ano, através da mobilidade suave e maior contacto com a natureza, bem como pela atratividade para grupos pequenos e características de sustentabilidade.

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, afirmou que diz que a Grande Rota do Mondego reforça “melhor turismo” no Centro.

Veja o video e as entrevistas do Notícias de Coimbra.

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