Portugal

Governo vai por Internet rápida onde os “operadores privados não chegam”

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 13-05-2021

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, garantiu hoje que o investimento público em redes de comunicações de nova geração “vai avançar” nos locais onde os operadores privados não chegam.

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Pedro Nuno Santos falava no 30.º congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), dedicado à reinvenção da tecnologia, que hoje termina.

“O investimento público em conectividade também vai avançar, assumindo o Estado o financiamento na implementação de redes de nova geração nos locais onde os operadores privados não chegam”, afirmou o governante.

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“Esse esforço vai permitir que Portugal seja um exemplo internacional na disponibilidade de redes de comunicações ultrarrápidas com soluções complementares e tecnologicamente neutras”, salientou.

Na sua intervenção, Pedro Nuno Santos destacou três “dimensões fundamentais da política de comunicações onde se colocam desafios muito importantes”.

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São elas a dimensão da acessibilidade infraestrutural, a acessibilidade tarifária e da informação e mobilidade.

“A acessibilidade infraestrutural, em primeiro lugar, apesar dos elevados índices de cobertura nacional, a verdade é que ainda há demasiados cidadãos, demasiados municípios que se queixam da falta de rede”, encontrando-se, por isso, “excluídos do acesso aos instrumentos sem os quais não há cidadania digital”, apontou o ministro.

“O Governo está muito atento a este problema e tem em curso um conjunto de instrumentos para o corrigir progressivamente”, asseverou.

“Em primeiro lugar, as obrigações de cobertura inscritas no leilão do 5G são um passo importante, porque o seu cumprimento pelos operadores garantirá que, até 2025, 95% da população e 90% das freguesias de baixa densidade têm cobertura de qualidade de 4G”.

Em segundo lugar, destacou o investimento público nas redes.

“Por fim, queremos fazer de Portugal um ponto geoestratégico da economia de dados” e “é por isso que estamos a criar as melhores condições para a localização de cabos submarinos e a instalação de centros de dados para que as empresas escolham Portugal para operar, criar emprego qualificado e impulsionar a ciência, a tecnologia e os serviços digitais”, sublinhou.

“O recente projeto anunciado Sines 4.0 é, esperamos, um primeiro de vários que vão permitir um alinhamento perfeito entre a transição digital, transição energética e a reindustrialização do país”, disse.

 

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