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Coimbra

Governo vai criar nos próximos dias mais 40 equipas de intervenção permanente de bombeiros

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 15-03-2019

O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, disse hoje, em Coimbra, que, dentro de dias, vão ser criadas mais de 40 equipas de intervenção permanentes de bombeiros, maioritariamente no distrito de Portalegre.

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“Vamos constituir, no próximos dias, entre 40 a 45, estamos ainda a ver o número de acordo com as autarquias, mas será dessa ordem, o que significa que vamos constituir no total mais de 50% de todas as equipas de intervenção permanentes nestes últimos três anos”, disse o governante aos jornalistas.

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Falando à margem do seminário “Os Incêndios de 15 de outubro de 2017”, organizado pelo Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, José Artur Neves salientou que o Governo, em 2018, criou 120 equipas de intervenção permanente.

O número de equipas constituídas “diz bem a importância que damos aos profissionais desta área, àqueles que estão prontos para sair para a emergência e o socorro nos dias que correm não se coaduna com o modelo em que o voluntário saía do seu emprego e se deslocava para o quartel e respondia à emergência”.

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“É necessário a todas as horas e em todos os momentos termos profissionais da área permanentemente disponíveis para socorrer os cidadãos”, referiu o secretário de Estado da Proteção Civil, destacando o “reforço da profissionalização sem se deixar de valorizar o voluntariado, que é um ativo notável do país”, disse.

Segundo o governante, a maioria das equipas a anunciar nos próximos dias vai ficar instalada no distrito de Portalegre, “como a última entrega de equipas foi maioritariamente para o distrito da Guarda”, numa lógica de privilegiar o interior do país.

“O critério de distribuição é mesmo o espaço rural onde faz a diferença o emprego na corporação de bombeiros e, sobretudo, nas zonas mais desertificadas, com menos capacidade de angariar voluntários”, sublinhou.

José Artur Neves admitiu que, ainda este ano, deverá ser alargado a todo o país o processo de cadastro simplificado, no seguimento do projeto-piloto que decorreu em 10 municípios – Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Penela, Sertã, Caminha, Alfândega da Fé e Proença-a-Nova.

De acordo com o governante, através do projeto-piloto conseguiu-se um modelo que envolveu as autarquias e o Ministério da Justiça e que “deu resultados belíssimos, fantásticos e com custos muito reduzidos”.

“Contamos a curtíssimo prazo estender todo o cadastro ao país e isso vai permitir planear melhor o território florestal, rural, a prevenção, o combate aos incêndios, e, sobretudo, planear uma gestão integrada que permita ter uma floresta mais resiliente”, enfatizou.

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