O secretário de Estado das Infraestruturas disse hoje, em Arganil, distrito de Coimbra, que o Governo continua empenhado em melhorar as acessibilidades rodoviárias no Interior como forma de manter a coesão territorial.
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Guilherme d’Oliveira Martins, que intervinha no final da manhã de hoje na cerimónia de consignação da beneficiação do troço Arganil-Côja na Estrada Nacional 342, numa extensão de 12,7 quilómetros, salientou que a coesão social tem merecido “uma atenção especial” do executivo liderado pelo socialista António Costa.
“Com esta obra, há uma prova reiterada de que o Governo continua fortemente empenhado em incrementar, de forma generalizada, as acessibilidades rodoviárias no interior do país, como forma de mitigar as assimetrias sociais e económicas existentes”, sublinhou.
A intervenção, no valor de 1,65 milhões de euros, “é uma obra importante, não obstante o seu valor, que concretiza a coesão territorial e o empenho deste Governo em manter essa mesma coesão”, reiterou o governante.
O secretário de Estado das Infraestruturas destacou o Plano Nacional de Coesão Territorial criado pelo Governo, que contempla diversas medidas, entre elas a redução complementar das taxas de portagens para os veículos de transporte de mercadorias nas vias do Interior.
“É também uma medida estruturante muito importante, que está a ser finalizada e trabalhada como medida de coesão territorial, que terá especial impacto na dinamização das empresas localizadas em territórios de baixa densidade, nos quais o concelho de Arganil está inserido”, referiu Guilherme d’Oliveira Martins.
Segundo o governante, esta medida será muito importante para “contrariar a tendência de litoralização da economia e a desertificação do correio”.
“Esta via tem consequências muito diretas para o nosso território, ao nível económico e social. É essencial na comunicação entre os principais polos habitacionais e económicos do concelho e com as freguesias mais serranas, para as quais esta estrada é absolutamente essencial”, frisou o presidente da Câmara de Arganil, João Paulo Costa.
O autarca explicou que o troço inicial a intervencionar seria entre Arganil e Avô, mas que a “Infraestruturas de Portugal, por questões orçamentais, decidiu dividir a intervenção em duas fases”, começando pela ligação Arganil-Côja.
Na resposta, o secretário de Estado das Infraestruturas disse que a beneficiação do troço entre Côja e Avô, já no concelho de Oliveira do Hospital, fica para uma segunda fase e dependente da disponibilidade orçamental e do índice do grau de qualidade do piso.
Sobre a eventual continuidade do IC6 até ao município de Oliveira do Hospital, uma reivindicação já antiga, Guilherme de d’Oliveira Martins não se pronunciou diretamente.
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