Primeira Página

Governo diz que vai reforçar medicina intensiva e saúde pública para o inverno e aumentar rapidez dos testes covid-19

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 15-07-2020

O Governo vai reforçar com mais pessoal as unidades de Medicina Intensiva, Saúde Pública e procurar aumentar a rapidez dos testes à covid-19 para preparar a chegada do inverno, afirmou hoje a secretária de Estado adjunta e da Saúde.

PUBLICIDADE

Em conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia no Ministério da Saúde, EM Lisboa, Jamila Madeira indicou que está previsto, quer no orçamento suplementar quer no programa de estabilidade económica e social o “necessário reforço” nas unidades de medicina intensiva que se concluiu que era preciso nos últimos meses.

PUBLICIDADE

Haverá também reforços no setor da Saúde Pública para a “rastreabilidade e monitorização” e um aumento da capacidade laboratorial para que os resultados dos testes cheguem mais depressa, referiu.

Jamila Madeira acrescentou que se está a reforçar “a reserva estratégica” de equipamentos de proteção individual e de medicamentos a nível central e das unidades de saúde locais e administrações regionais de saúde.

PUBLICIDADE

“O Governo está a reforçar todas as dinâmicas instaladas no terreno e colocá-las-á ao dispor na próxima época outono/inverno”, declarou.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que Portugal está a olhar para a situação epidemiológica da Austrália, o “grande radar” do hemisfério sul que está agora no seu inverno para prever o que possa acontecer nos meses frios na Europa.

“Tiveram uma primeira onda [de covid-19], conseguiram baixá-la e enfrentam agora uma segunda onda simétrica à primeira”, referiu.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 578 mil mortos e infetou mais de 13,34 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.676 pessoas das 47.426 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE