Região

Governo diz que está “no terreno” para levantar prejuízos e apoiar população

Notícias de Coimbra | 12 minutos atrás em 19-08-2025

O Governo assegurou hoje que está “desde o primeiro dia” a avaliar os prejuízos dos incêndios rurais no Centro e no Norte do país, tendo já realizado levantamentos para garantir o apoio rápido às populações afetadas.

Num comunicado conjunto, o Ministério da Economia e Coesão Territorial e o Ministério da Agricultura e Mar referem que os levantamentos estão a ser realizados pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro e do Norte, pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e por serviços regionais da Agricultura e Mar, em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Proteção Civil.

Segundo o executivo, a recolha de informação destina-se a identificar prejuízos em explorações agrícolas, habitações, indústrias e comércios, para assegurar uma resposta célere com apoios financeiros.

PUBLICIDADE

“Desta forma, são identificadas as necessidades de reparação das explorações atingidas, a reposição do potencial produtivo, as primeiras habitações afetadas, assim como as indústrias e comércios. O Governo, tal como fez nos incêndios de setembro de 2024, ajudará rapidamente as populações, agricultores, produtores, empresários e os que sofreram perdas e prejuízos, em primeira habitação, culturas, animais, e equipamentos agrícolas, industriais e comerciais”, explica a nota.

A tutela indica ainda que a DGAV ativou uma linha de apoio permanente (213 329 621), disponível 24 horas, para reportar necessidades relacionadas com rações, acolhimento e encaminhamento de animais.

“Desde o primeiro dia o Governo tem estado ativamente ao lado das populações”, afirmou o ministro da Economia e Coesão Territorial, Castro Almeida, citado na nota.

No mesmo sentido, o ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, garantiu que “os agricultores e as comunidades afetadas nunca estarão sozinhos”.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos.

Segundo dados oficiais provisórios, até hoje arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE