O Governo quer repor o prémio de assiduidade que vigorou antes do período da ‘troika’, permitindo que os trabalhadores voltem a ter até 25 dias úteis de férias, em vez dos atuais 22.
A medida integra agora a versão mais recente do anteprojeto da AD para a reforma da lei laboral, documento entregue à UGT.
O novo modelo prevê até três dias adicionais de férias, atribuídos em função das ausências ao serviço: +1 dia para quem tiver até três faltas (ou seis meios-dias); +2 dias com até duas faltas (ou quatro meios-dias); e +3 dias para trabalhadores com apenas uma falta (ou dois meios-dias), explica o Correio da Manhã.
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A proposta elimina, porém, a possibilidade anteriormente equacionada de comprar até dois dias de férias, trocando parte do salário por descanso. A renúncia a essa ideia não satisfez a UGT, central sindical com maior peso no processo negocial.
Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o aumento do período anual de férias só se aplicará quando o trabalhador não tiver faltado, ou tiver apenas registado faltas justificadas no ano a que o descanso se refere.
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