O presidente da Federação das Associações de Paralisia Cerebral, Rui Coimbras, deixou duras críticas ao Governo durante a celebração do Dia Nacional da Paralisia Cerebral, esta segunda-feira, 20 de outubro, em Coimbra.
Apesar da importância simbólica do evento, que assinalou também os 50 anos da presença da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) na cidade,nenhum representante governamental marcou presença.
Em declarações ao Notícias de Coimbra, Rui Coimbras não escondeu a frustração com a ausência de membros do executivo:
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“Corremos sempre o risco, e em Coimbra isso voltou a acontecer, de que o político sentado em Lisboa não tenha disponibilidade para se deslocar. É inacreditável que ainda não se perceba que estamos a falar de uma deficiência representada a nível nacional, com um peso orçamental muito superior ao de outras associações.”, afirmou.
A crítica surge num momento em que o setor exige mais atenção e compromisso por parte do poder político, especialmente no que diz respeito à execução de políticas públicas.
“À primeira vista, os cabeçalhos parecem geniais, mas é no detalhe que estão os diabos. Houve muitos erros na forma como certas medidas foram implementadas”, apontou.
Apesar das dificuldades, o presidente da Federação garantiu que continuará a pressionar os vários governos para corrigir e melhorar o que já está feito, sempre com um objetivo claro: “Melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, das suas famílias e das organizações que lhes prestam apoio. Tudo tem de estar alinhado para que funcione.”
A celebração deste ano realizou-se no Auditório do Conservatório de Música de Coimbra.
Veja o direto do Notícias de Coimbra:
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