Coimbra

Governo classifica convento no concelho de Arganil como monumento de interesse público

Notícias de Coimbra | 12 anos atrás em 11-12-2013

O Governo classificou o Convento de Santo António, no concelho de Arganil, datado do século XVIII, como monumento de interesse público, de acordo com uma portaria publicada hoje em Diário da República.

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Segundo o presidente da autarquia de Arganil, Ricardo Pereira Alves, trata-se de um edifício “marcante no contexto do património edificado do concelho”.

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“Esta classificação é o reconhecimento da importância do património e cria condições para a sua preservação de acordo com a traça original”, sublinhou o autarca.

Além da classificação, a secretaria de Estado da Cultura fixou ainda uma zona especial de proteção do monumento, edificado entre 1713 e 1723, que se localiza em Vila Cova de Alva, na União das Freguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz.

A zona especial de proteção tem em consideração a relação do imóvel com “a sua notável envolvente paisagística”, bem como o conjunto do núcleo construído limítrofe, que integra outros edifícios de elevada qualidade arquitetónica, incluindo a Igreja Matriz de Vila Cova, já classificada como imóvel de interesse público.

“A reconstituição dos espaços originais é hoje muito dificultada pelas intervenções realizadas no conjunto, que já havia sofrido fortes danos com as Invasões Francesas, após a extinção das Ordens Religiosas de 1834, que o descaracterizaram profundamente”, refere a portaria.

No entanto, segundo a publicação em Diário da República, “o claustro, em torno do qual se desenvolviam as dependências conventuais, a igreja e a Sala do Capítulo, ficando as celas no andar superior, muito possivelmente a par de um hospício de que restam alguns vestígios, mantém no geral a sua sobriedade original”.

A igreja, de planta cruciforme, conserva no interior “o esplendor da talha dourada barroca de estilo nacional, incluindo o cadeiral de duas ordens do coro-alto e o imponente retábulo-mor, contrastando vivamente com a austeridade e depuração das estruturas arquitetónicas, bem visível na fachada”, lê-se ainda na portaria.

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