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Política

Governo abre concurso para 102 vagas em embaixadas e consulados

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 16-11-2021

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) abriu hoje concursos para 102 vagas em embaixadas, missões e postos consulares portugueses, incluindo sete vagas para os consulados de Londres e Manchester no âmbito do Plano de Contingência para o ‘Brexit’.

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Em comunicado, o MNE anuncia a abertura de um novo processo de recrutamento de funcionários para os Serviços Periféricos Externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, abrangendo um total de 102 vagas, 86% das quais se destinam a postos consulares ou secções consulares.

Do total de vagas em concurso, 95 resultam do processo regular de recrutamento anual e sete do reforço dos Consulados-Gerais de Portugal em Londres e Manchester, no âmbito da terceira fase do Plano de Contingência Consular para o ‘Brexit’.

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A falta de pessoal nos consulados no Reino Unido tem sido criticada pelas comunidades e pelo PSD, que em agosto, numa carta dirigida ao ministro de Estado e Negócios Estrangeiros, denunciou “uma situação caótica” nos agendamentos e questionou o Governo sobre a concretização da promessa de reforçar esses serviços com mais funcionários e meios informáticos.

O processo agora anunciado, explica hoje o ministério, visa reforçar a rede externa do MNE, composta por embaixadas, postos consulares, missões e representações, e prevê a contratação de funcionários para 76 postos, localizados em 50 países nos cinco continentes.

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Os países com maior número de vagas são França (11 vagas), Estados Unidos da América (7), Reino Unido (7), Brasil (4), Alemanha (3), Angola (3), Canadá (3), Moçambique (3), Suíça (3) e Venezuela (3), explicita o MNE, acrescentando tratar-se de “países de grande presença das comunidades portuguesas”.

Segundo o MNE, este reforço da rede externa “prossegue o investimento feito na contratação de recursos humanos para os serviços periféricos externos, traduzido num aumento de 12% nos últimos cinco anos, correspondente a um reforço de 141 funcionários”.

Numa entrevista à Lusa em outubro, o presidente do CCP, Flávio Martins, alertou que a pandemia trouxe dificuldades acrescidas ao nível do funcionamento dos postos consulares, que “é algo que sempre precisa de estar acompanhado com maior proximidade e atenção”.

Questões como estas têm sido levadas ao conhecimento do Governo, do Presidente da República e dos deputados pelo CCP, órgão consultivo do Governo que em 2020 comemorou 40 anos.

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