Saúde

Gouveia e Melo revela que apenas 51 centros de vacinação tiveram tempos de espera

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 08-07-2021

O coordenador da ‘task force’ da vacinação contra a covid-19 revelou hoje que apenas 51 dos 300 centros que implementaram o sistema de semáforos virtuais sobre os tempos de espera apresentaram hoje sinais vermelhos e amarelos.

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“A grande maioria dos centros de vacinação já tem [o sistema] de semáforos ativos. Hoje, em cerca de 300 centros, apenas 23 estavam com filas a vermelho, e 28 com amarelo. Feitas as contas, apenas um sexto dos centros sentiram dificuldades, mas os restantes estão conseguir a seguir o processo normalmente”, disse o vice-almirante Gouveia e Melo.

No caso de a luz do semáforo virtual estar vermelha, estima-se que o tempo de espera seja superior a uma hora. Se estiver amarela a previsão do atendimento é entre 30 minutos a uma hora e quando a cor for verde o período provável de espera é de 30 minutos.

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O militar prestou esta informação à margem da apresentação de uma campanha de sensibilização de vacinação direcionada para jovens, feita em conjunto com o governo e a Liga Portuguesa de Futebol, e reiterou o objetivo de “vacinar massivamente a população e contrariar o ritmo da pandemia”, embora lembrando os condicionalismos decorrentes do número fármacos disponíveis.

“Antecipar prazos [de vacinação] é difícil, porque depende do número de vacinas que chegam a território nacional. Se chegarem mais do que previsto certamente iremos antecipar prazos e vacinar a população mais cedo que o previsto”, disse o vice-almirante.

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O responsável revelou que desde o início da semana foram administradas mais 140 mil vacinas por dia, sendo que desde terça-feira até hoje foram inoculadas mais de 150 mil pessoas por dia.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.118 pessoas e foram registados 892.741 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.

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