A poucos meses de assinalar duas décadas de dedicação à enologia nas Terras de Sicó, Gonçalo Moura da Costa volta a ser distinguido no panorama vitivinícola nacional e internacional. Em setembro de 2025, o enólogo celebra 20 anos de trabalho contínuo na região, afirmando-se como uma figura incontornável na valorização e projeção deste território do interior do país.
Ao longo do seu percurso, Gonçalo tem demonstrado uma notável resiliência, enfrentando desafios naturais e estruturais que caracterizam o interior de Portugal. Apesar das adversidades, manteve-se fiel às Terras de Sicó, promovendo a região através dos seus vinhos, sempre com a convicção de que esta terra tem muito para oferecer.
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Atualmente, é enólogo residente na Fundação ADFP, onde encontrou o espaço ideal para aliar tradição e inovação. Com a equipa da Fundação, criou um projeto vitivinícola com forte componente social, apostado na qualidade, sustentabilidade e criatividade. Um dos exemplos mais marcantes é a Residência Artística de Enólogos da Fundação ADFP — uma iniciativa única em Portugal, que promove a colaboração entre enólogos de diferentes regiões. A segunda edição, recentemente concluída, já deu origem a vinhos premiados.
No prestigiado Portugal Wine Trophy 2025, os vinhos ligados a Gonçalo Moura da Costa conquistaram três medalhas: o Rabarrabos Tinto 2023 e o Encosta da Criveira Tinto 2023 arrecadaram medalhas de ouro, confirmando a excelência e consistência do seu trabalho. Já o Quadrivium 2024, um rosé criado em parceria com o jovem enólogo Igor Lima no âmbito da Residência Artística, recebeu a medalha de prata — prova do sucesso deste modelo colaborativo.
Com quase 20 anos de carreira em Sicó, Gonçalo continua a provar que é possível produzir vinhos de classe internacional sem abandonar o interior. Através da sua visão, persistência e criatividade, tornou-se um verdadeiro embaixador das Terras de Sicó, mostrando que é possível inovar, atrair talento e criar produtos de excelência em territórios de baixa densidade.
Os vinhos que assina são cada vez mais uma forma de contar a história desta terra — com corpo, carácter e alma.
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