Polícias

GNR já deteve 44 incendiários (e passou 1.500 multas por falta de limpeza)

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 minutos atrás em 28-08-2025

A GNR registou até 25 de agosto 6.860 incêndios florestais, tendo detido 44 incendiários em flagrante delito e identificado 606 suspeitos deste crime, tendo ainda passado 1.486 multas por falta de limpeza de terrenos.

De acordo com dados enviados pela Guarda Nacional Republicana (GNR) à Lusa, para além dos 6.860 incêndios florestais registados até esta data, foram ainda elaborados “1.922 autos de contraordenação, dos quais 1.486 por falta de gestão de combustível, 324 por uso indevido do fogo e 30 por condicionamento de acessos”.

“Tendo em consideração o trabalho preventivo, de vigilância e de deteção desenvolvido ao longo deste ano, registaram-se 44 detenções em flagrante delito pelo crime de incêndio florestal. Foram ainda identificados 606 suspeitos da prática deste crime, alguns dos quais já detidos pela Polícia Judiciária. A GNR tem vindo a intensificar os esforços de investigação, com o objetivo de apurar com rigor as causas de cada ocorrência. Trata-se de um trabalho contínuo, que procura dar resposta no mais curto espaço de tempo possível”, referiu esta força policial em resposta à Lusa.

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Os dados da GNR indicam ainda que até 25 de agosto foram realizadas “40.306 patrulhas e 5.027 ações de sensibilização, alcançando 96.408 pessoas”, tendo esta força policial sublinhado a “responsabilidade partilhada” na proteção da floresta e das populações e a ação preventiva de todos.

A GNR recordou ainda que tem em funcionamento permanente uma linha telefónica para denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas, a Linha SOS Ambiente e Território, disponível no número 808 200 520.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até hoje arderam 251 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

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