Coimbra

Gliding Barnacles celebra o mar na Figueira da Foz

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 17-08-2018

Em 2018, pelo quinto ano consecutivo, Gliding Barnacles (GB), evento de celebração do mar, organizado pelo espírito colaborativo de dezenas de pessoas e que, ano após ano, promove a Figueira da Foz como destino privilegiado para a prática da modalidade a nível mundial, quer continuar a crescer e a consolidar-se, mantendo a sua identidade e o compromisso com os valores ecológicos e comunitários que o projetaram como uma referência no calendário de surf internacional.

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A semana de surf clássico mais esperada na Península Ibérica regressa entre 28 de Agosto e 2 de Setembro.

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Para marcar estes cinco anos, um conjunto internacional de surfistas, fotógrafos, músicos e criativos de várias disciplinas, vão desenvolver um trabalho de colaboração durante a semana de 28 de Agosto e 2 de Setembro, que será incluído num documentário e livro a editar durante a 6ª edição do GB, em 2019.

Ao longo destes dias será apresentado o resultado das diversas colaborações e residências artísticas que os promotores impulsionaram  ao longo do ano, através das quais procuram envolver a comunidade local, os novos criadores e os convidados internacionais, nos mais variados domínios artísticos.

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Gliding Barnacles inclui vários espectáculos musicais na Garagem Auto Peninsular e na Praia do Cebedelo.

Na Garagem Auto Peninsular, sempre  a partir das 22:00, pode contar com: terça-feira, 28 de Agosto actuam Slushy, Vaiapraia e as Rainhas do Baile e Nobunny, na Quarta-feira, 29 de Agosto sobem ao palco Kaliscut, Time for T. e Fugly, na Quinta-feira, 30 de Agosto o espectáculo é com Marc Valentine  e Ruby Ann,  na Sexta-feira, 31 de Agosto, a festa é com Bad Pig, Scuru Fitchadu e Bad Pelicans e no Sábado, 01 de Setembro, tem YGGL,  Iguana Garcia e The Parkinsons

No outro palco, na Praia do Cabedelo,  a partir das 15:00, conte na Quarta-feira, 29 de Agosto, com
The Rooms e Cows Caos, na quinta Quinta-feira, 30 de Agosto, com Drunks on the Moon, na Sexta-feira, 31 de Agosto  com Maxime e Ganso e no Sábado, 01 de Setembro, com NOOJ e HUGGS.

A organização recorda que desde a 1ª edição, realizada na Figueira da Foz em 2014, o Gliding Barnacles (GB) superou todas as projeções e conseguiu afirmar-se como um evento de surf inovador em Portugal através da sua associação ao lifestyle e à cultura do surf clássico, com pranchas inspiradas nos anos 50, 60 e 70.

As características das nossas ondas constituíram o ponto de partida e base de sustentação para o crescimento deste projeto em redor do surf clássico, onde o estilo, fluidez, diversão e comunhão com o mar sempre prevaleceram e se mantêm como valores maiores, salientam os dinamizadores do GB.

A vontade de apresentar muito mais do que uma semana de surf clássico não competitivo, passou por recuperar um modelo prestigiante de organização (o chamado ‘surf invitational’, que se desenvolveu a partir das ilhas do Havai nos anos 50)”.

Nesse modelo, a organização seleciona e convida um determinado número de surfistas oriundos de várias partes do mundo, que representam o melhor, em pranchas longboard, dos anos em questão, possibilitado também ao público presente, mediante inscrição, a partilha de ondas e experiências.

No sentido de diferenciar o Gliding Barnacles dos modelos competitivos, “aproximando a cidade ao mar de uma forma ecologicamente sustentável, e reconhecendo o potencial do universo estético e a forma de viver associada ao surf, o convite também incluiu criativos de todo o mundo relacionados com o surf, ‘shapers’, designers, fotógrafos e cineastas, aproximando todos aqueles que tornam a experiência no mar visível, testemunhável e permanente no tempo”.

Os mentores do evento lembram que foi na praia do Cabedelo, na margem sul do Mondego, que se iniciaram as grandes competições de surf de nível mundial em Portugal.

Em 1996, há 22 anos, Kelly Slater ganhou aqui o seu quarto título, mas décadas antes já se surfava nestas ondas – Miki Dora surfou na Figueira da Foz e a prática do surf está documentada pelo menos desde a década de 1940 – e é com base nesta longa tradição que o convite do Gliding Barnacles representa a identificação de uma comunidade com o lugar e com o mar, que abraça o surf como parte fundamental desta identidade, e que não depende dos calendários ou dos compromissos das competições internacionais

Optámos, desde o primeiro dia, por assumir a diferença com exibições de longboard clássico, não competitivo, num convívio transversal entre a comunidade local e os convidados internacionais, frisam os promotores em comunicado enviado a NDC.

Acrescentam que o “sucesso e mediatização do GB decorre da partilha de ondas, das experiências e diversão entre os intervenientes, o que nos permitiu estabelecer inúmeros contactos e boas parcerias com organizações de eventos internacionais”.

A organização afirma que “ao longo das últimas quatro edições do Gliding Barnacles, o nível de surf apresentado superou sempre todas as expectativas, essencialmente porque a “palavra” – hoje não apenas no seu sentido oral e escrito, mas também no seu sentido digital – passou entre a comunidade nacional e internacional de surfistas, viajando entre continentes,atraindo entre os 25 surfistas convidados de 2017, um número cada vez maior de participantes internacionais como o australiano Beau Young, campeão mundial de longboard em 2000 e 2003, o japonês Hideki Jumbo Sakakibara, o mexicano Israel Preciado, ou a americana Karina Rozunko, vencedora do Malibu Surf Relik, a prova mais importante de longboard na Califórnia”.

Ao mesmo tempo, sucessivamente, foram sendo adicionadas participações e propostas culturais com as quais se identificam (como o SAL – Surf at Lisbon Film Festival, o Citemor – Festival de Montemor-o-Velho, e o Simplesmente Vinho, certame internacional de vinhos na cidade do Porto) que muito contribuíram para repensar a relação da cidade com o mar e o surf, no sentido de demonstrar que o mar não faz apenas parte do horizonte visual da cidade durante o Verão, e é possível criar dinâmicas regionais muito interessantes para os turistas, portugueses e estrangeiros, que visitam a Figueira da Foz ao longo de todo o ano.

O denominador comum a todos os momentos vividos durante o Gliding Barnacles é o lado autêntico e generoso que passa da partilha de ondas no mar para a partilha de uma forte ação cultural na cidade.

O palco principal do GB é sem dúvida o oceano Atlântico mas durante o Gliding Barnacles toda a cidade se agita, também com a programação oferecida a partir da garagem Auto-Peninsular, em pleno Bairro Novo, zona turística de excelência da Figueira da Foz.

Aqui é possível ver cinema e exposições de fotografia e é a partir daqui que a noite se inicia, acolhendo parte dos 20 concertos agendados para 2018, garantem os promotores da iniciativa.

O Gliding Barnacles procura integrar, desta forma, surfistas e criativos de mil-e-um ofícios e nacionalidades, operando numa rede de colaborações, que aqui encontra um espaço anual informal de encontro e convívio, uma plataforma de reflexão cultural e de estímulo da comunidade criativa.

Caracterizando-se por ser um encontro internacional, integrador, ecologicamente sustentável e não competitivo, o Gliding Barnacles encontra no público entre os 16 e os 45 anos a sua maior percentagem de visitantes. 

No final do evento será usada para a divulgação do Gliding Barnacles uma curta-metragem, candidata a exibição em vários festivais internacionais de cinema de surf, e uma seleção das melhores fotografias.

Nas palavras do fundador e designer da Fly Black Bird, Pedro Falcão, o Gliding Barnacles conquistou o seu lugar como “o melhor evento de celebração da cultura de surf alternativo. Ponto”. 

O Gliding Barnacles 2018 é uma organização da Associação de Desenvolvimento Mais Surf e da Câmara Municipal da Figueira da Foz, com o apoio do Turismo Centro de Portugal e juntas de freguesia de São

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