Coimbra

Gare rodoviária na nova estação de Coimbra. PS espera que não seja “mais uma promessa” por cumprir

Notícias de Coimbra | 5 meses atrás em 16-12-2024

O vereador socialista Hernâni Caniço questionou segunda-feira o executivo as razões que levam a que a gare rodoviária não esteja incluída no caderno de encargos da Estação Intermodal de Coimbra.

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Na intervenção do período Antes da Ordem do Dia, o autarca lembrou que terminais intermodais “são áreas, geralmente grandes, onde ocorre a transição de pessoas e mercadorias entre diferentes modos de transporte”.

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Hernâni Caniço referiu ainda que os terminais intermodais também “desempenham uma função vital na cadeia logística, permitindo que mercadorias sejam transportadas de forma eficaz e mais eficiente usando diferentes métodos de transporte, ajudam a reduzir custos e congestionamentos de tráfego, economizam tempo e minimizam a pegada de carbono do transporte de mercadorias, com redução de emissões de gases de efeito estufa”.

Dessa forma, o autarca questiona: “como é que existirá uma estação intermodal, afinal limitada à ferrovia e à linha dedicada do Metro Bus, sem gare rodoviária garantida (que custará 10 milhões de euros)?”.

“A construção da gare rodoviária, que está prevista no Plano de Pormenor, mas cuja empreitada não está incluída no caderno de encargos da Estação Intermodal de Coimbra, no âmbito do segundo troço da Linha de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto, cujo concurso já foi lançado. Então, ficamos como mais uma promessa, embora apenas de esforço e negociações sem sucesso garantido?”, perguntou Hernâni Caniço.

Não sendo esse projeto da “responsabilidade do Ministério das Infraestruturas, também não é assumida pela autarquia?”, tendo o autarca concluído a intervenção com nova questão: “Então, ficará sem efeito, será?”.

A resposta coube à vereadora Ana Bastos. Para a autarca, este é “um projeto prioritário”, mas antes de se encontrarem “fontes de financiamento” para a sua concretização havia que garantir a sua “viabilidade” e “acautelar” no futuro. “O que está feito”, respondeu a Hernâni Caniço.

Quanto aos 10 milhões de euros previstos, Ana Bastos referiu que este valor não é compatível “com o orçamento municipal”, esperando que as conversações com o Governo ou com os gestores dos fundos comunitários tenham sucesso.

Aliás, sugeriu ao restante executivo “uma voz unida” em defesa da construção da gare rodoviária junto à futura Estação Intermodal.

Refira-se que foi Ana Bastos que, na inauguração da exposição na Sala da Cidade sobre o projeto da futura estação intermodal (no lugar da estação de Coimbra-B) e plano para toda a zona envolvente, que se estende até Coimbra-A (também conhecida como Estação Nova), afirmou não estar garantida a construção da gare rodoviária em simultâneo com a estação intermodal.

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