André Trindade, de 22 anos, começou hoje a ser julgado no Tribunal de Coimbra pelos crimes de condução sob o efeito do álcool, resistência e coação sobre funcionário e condução perigosa de veículo.
O arguido confessou integralmente os factos que lhe são imputados, levando o tribunal a dispensar a audição dos agentes da PSP chamados a testemunhar.
Perante a magistrada, o jovem apresentou desculpas pelos atos praticados, afirmando.
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Segundo o advogado do jovem, “o seu cliente não quis magoar ninguém”, frisando que a sua atitude é uma atitude esporádica, mostrando que é um cidadão cumpridor”.
Carlos Amaral disse, ainda que “foi um momento de loucura”.
Recorde-se que os acontecimentos remontam à madrugada de 12 de novembro, quando André Trindade, ao volante de uma carrinha pertencente ao Grupo Desportivo Santacombadense, clube onde é futebolista, não acatou uma ordem de paragem emitida pela PSP no âmbito de uma ação de fiscalização rodoviária, na Praça da República, em Coimbra. O jovem regressava de uma noite passada numa discoteca da cidade.
Ao ignorar a ordem policial, iniciou-se uma perseguição pelas ruas de Coimbra, durante a qual o arguido circulou a grande velocidade, em contramão, derrubou sinais de trânsito, árvores e danificou várias viaturas estacionadas, colocando em risco quem se encontrava na via pública.
A fuga apenas terminou quando a PSP disparou contra os pneus da carrinha, conseguindo travar a progressão do veículo. Durante a perseguição, o condutor embateu deliberadamente contra uma viatura da polícia, provocando ferimentos a um agente, que teve de receber tratamento hospitalar.
Após ser intercetado, o jovem foi detido, tendo acusado uma taxa de alcoolemia de 2,40 g/l.
A leitura da setença está marcada para dia 18 de dezembro, às 16:30.
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