Economia

Fundo Ambiental escolhe três consórcios que vão investir 236 milhões na Bioeconomia Sustentável

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 20-02-2022

O Fundo Ambiental escolheu três consórcios das fileiras do têxtil e vestuário, do calçado, e da resina natural, que vão mobilizar um investimento de 236 milhões de euros no âmbito da Bioeconomia Sustentável, anunciou hoje o Ministério do Ambiente.

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Os consórcios liderados pelo CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, pela APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e os seus sucedâneos, e pela ForestWise – Laboratório Colaborativo para a gestão integrada da Floresta e do Fogo, foram selecionados pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática em resultado do convite “Promoção da Bioeconomia Sustentável”.

“Prevê-se que os três consórcios agora selecionados, um por fileira, mobilizem 236,2 milhões de euros de investimento para os próximos quatro anos e envolvam 160 parceiros e entidades empresariais”, indica a tutela, em comunicado.

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Na fileira do Têxtil e Vestuário foi selecionado o consórcio BE@T, liderado pelo CITEVE, com a participação de 54 parceiros e um investimento de 132 milhões de euros; o consórcio BioShoes4all, para a fileira do Calçado, liderado pela APICCAPS e envolvendo 68 parceiros e 75 milhões de euros de investimento; e o consórcio RN21, da ForestWISE, para a fileira da valorização da Resina Natural, num projeto com 38 parceiros e a mobilização de um investimento de 29 milhões de euros.

A fase seguinte do concurso prevê que os três consórcios selecionados pormenorizem o Projeto Integrado até 03 de maio de 2022, prevendo-se que a assinatura do contrato ocorra em junho de 2022.

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A componente “Bioeconomia Sustentável” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) contempla 145 milhões de euros para a valorização dos recursos biológicos e desenvolvimento da bioindústria sustentável e circular.

O objetivo desta iniciativa é acelerar e alterar o paradigma na produção de produtos com alto valor acrescentado a partir de recursos biológicos, em alternativa às matérias de base fóssil.

Daquela dotação, 129,5 milhões euros destinam-se ao financiamento de Projetos Integrados (Têxtil e Vestuário, Calçado e Resina Natural) e o restante à Submedida Gestão Florestal e Apoio à Resinagem.

O apelo à constituição de consórcios, destinados a investir em inovação para produzir de forma ecologicamente sustentável e encontrar novos materiais e processos de fabrico, ocorreu em 10 de maio de 2021. Prevê 71 milhões de euros para a fileira do têxtil e vestuário, 41 milhões de euros relativos à fileira do calçado e 17,5 milhões de euros dirigidos à fileira da resina natural.

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