Apesar da sua aparência inofensiva, os percevejos de cama continuam a ser uma praga silenciosa que afeta o descanso e o bem-estar de muitas pessoas, mesmo sem estarem associadas a falta de higiene.
Estes pequenos insetos, com cerca de 1 a 7 milímetros, escondem-se em colchões, estrados, móveis e até por detrás do papel de parede. Durante o dia, permanecem ocultos; à noite, saem em busca de sangue humano — a sua única fonte de alimento.
Conhecidos cientificamente como Cimex lectularius, os percevejos não transmitem doenças, mas as suas picadas podem causar comichão intensa, irritações cutâneas e, em alguns casos, insónias e ansiedade. Apesar de injetarem um anestésico quando mordem — o que impede que a vítima sinta a picada — as marcas tendem a aparecer dias depois, normalmente em zonas expostas como rosto, braços ou pescoço, e muitas vezes em linha ou ziguezague, pode ler-se na DECO PROteste.
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A origem nem sempre é evidente. Os percevejos viajam facilmente em malas, roupas e móveis, sendo comuns em locais de grande rotação de pessoas como hotéis, dormitórios, transportes públicos ou cruzeiros. Assim, qualquer pessoa que durma fora de casa está em maior risco de ser picada ou de transportar involuntariamente estes insetos para casa.
Se for picado, evite coçar a zona afetada. A aplicação de loções ou medicamentos anti-histamínicos pode ajudar a aliviar os sintomas. Em caso de suspeita de infestação, recomenda-se a intervenção de uma empresa especializada em controlo de pragas, com utilização de inseticidas próprios.
Embora não representem um risco grave para a saúde, os percevejos são uma ameaça real ao descanso tranquilo — e exigem atenção redobrada, sobretudo por quem viaja com frequência.
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