Saúde

Frio ataca: frieiras disparam e deixam milhares a sofrer

Notícias de Coimbra | 8 minutos atrás em 08-12-2025

Com a chegada do tempo frio e húmido, aumentam os casos de perniose, vulgo “frieiras”, uma resposta inflamatória anormal às baixas temperaturas e à humidade, provocandonódulos que variam do vermelho ao violeta e distribuem-se de forma simétrica nos dedos das mãos e pés.

Embora menos frequente, podem surgir nos tornozelos, nariz e orelhas. Por vezes, estes nódulos ulceram, isto é, ficam em ferida e, habitualmente, provocam dor, ardor e prurido. As mulheres, crianças e idosos são os grupos mais vulneráveis, sendo que, estes últimos requerem mais atenção, já que a evolução das lesões tende a ser mais prolongada e potencialmente mais severa.

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As frieiras são autolimitadas e, geralmente, melhoram ao fim de três semanas, mas a exposição contínua ao frio e à humidade pode levar ao agravamento ou cronicidade, especialmente na população idosa, que requer mais atenção.

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A prevenção é fundamental e pode evitar grande parte dos casos. A adoção de medidas simples e consistentes pode reduzir significativamente o seu aparecimento. Neste sentido, a Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV) recomenda a utilização de vestuário adequado e que proteja do frio e da humidade, sobretudo, as extremidades e zonas mais expostas; evitar a exposição prolongada ao frio e à humidade, preferindo ambientes amenos; não expor as zonas mais propensas a fontes de calor intenso, o que favorece a secura pele, tornando-a mais sensível a lesões; e evitar o consumo de tabaco, que compromete a circulação periférica.

Se os sintomas persistirem por um período superior a quatro semanas, é aconselhada a consulta com um especialista em Dermatologia. Pode ser necessário um tratamento adequado que alivie as lesões, o prurido e a dor, e avaliar se a perniose está relacionada com outros problemas.

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