Cidade

Freitas as contas perdeu!

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 29-04-2014

Basta recordar os 3 anteriores mandatos de Manuel Machado para se constatar que o PSD de Coimbra tem um longo historial de não saber fazer oposição municipal. Depois de 12 anos no poder, não aprendeu com os erros do passado e volta a mostrar que internamente não sabe interagir em minoria. O que aconteceu ontem na Assembleia Municipal de Coimbra é um bom exemplo do que é um partido sem rumo, liderança e estratégia.

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Depois do nº 1 (Maló de Abreu) ter cedido a liderança da bancada ao nº 4 (Nuno Freitas), este bem tem tentado fazer a sua prova de vida, procurando emergir da penumbra, isto depois de ter saído da politica activa por causa dos vários escândalos em que esteve envolvido e que mais cedo ou mais tarde serão recordados pelos seus adversários internos e externos.

Começa a ser mais do que óbvio que existe claramente um problema de identidade quando a minoria Por Coimbra (PSD/PPM/MPT não consegue arregimentar uma parte significativa dos seus eleitos e joga em grande parte das sessões do órgão fiscalizador do município com suplentes, que, salvo honrosas excepções, mesmo na equipa base,  mal sabem colocar o braço no ar na hora do sim, do não ou do talvez.

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O que aconteceu hoje, quando o PSD e restante oposição podiam ter derrotado a situação, é um bom exemplo de que o vendaval que varreu o laranjal em 29 de Setembro continua  a ter réplicas nos campos da social democracia mondeguina.

A rábula da votação dos acordos de execução de competências das freguesias vai ficar registada em acta, onde se vai ler que 4 abstenções de autarcas do PSD permitiram uma estrondosa vitória do actual poder local, com 24 votos para a maioria socialista e 23 para as oposições, fazendo mesmo lembrar que o resultado é idêntico ao verificado no último Porto-Benfica para a Taça da Liga.

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Graças a José Simão, o presidente de Santa Clara, que até pediu desculpa por ter votado assim; Graça Oliveira, em representação do desaparecido líder da freguesia de Santo António dos Olivais; de Manuel Filipe de Assafarge e Antanhol e  de Hélder  Abreu, das juntas urbanas de Coimbra, que antes de se abster tinha ensaiado um voto contra, Manuel Machado levou a água ao seu moinho.

Ricardo Rodrigues, o ex-chefe de gabinete do pretérito e Presidente  da Junta de Freguesia de Trouxemil Prefeito e Nuno Freitas bem barafustaram e pressionaram os 4 dissidentes, que pelos vistos preferem olhar mais pelos seus fregueses do que pelo seu partido, o que até se pode entender, mais não seja porque são livres para manifestarem a sua autonomia político-partidária.

 

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